As autoridades ucranianas acusaram as forças russas de não cumprirem o cessar-fogo, que estava acordado para acontecer neste sábado (5). Moscou havia anunciado que interromperia os ataques para criar os chamados corredores humanitários. Caso cumprido, seria a primeira trégua acordada entre as duas partes.
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As cidades ucranianas aproveitariam o cessar-fogo para reestabelecer a infraestrutura e fornecer itens de primeira necessidade, como medicamentos e alimentos.
Lideranças da cidade portuária de Mariupol afirmaram que a retirada de civis foi adiada porque os militares russos ainda cercavam a cidade. Em um comunicado enviado pelo Telegram, a prefeitura de Mariupol suspendeu a evacuação dos moradores. A justificativa foi de que os "bombardeios ainda estavam em curso" e que as "negociações com a Rússia sobre o cessar-fogo permaneciam".
O Ministro da Defesa russo, no entanto, disse que suas unidades abriram os corredores humanitários perto de Mariupol e Volnovakha. Integrante da defesa russa, Mikail Mizintsev acusou os nacionalistas ucranianos de criar obstáculos para a evacuação dos civis. Ele também afirmou que "tropas russas foram bombardeadas" e que um "prédio residencial havia sido atingido, deixando até 200 pessoas sob escombros". A tese deste funcionário russo é de que as forças ucranianas estariam se aproveitando do cessar-fogo para se reagrupar.
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A operação de retirada dos civis estava agendada para este sábado, às 10h (5h, no horário de Brasília), e havia sido acordada durante a segunda rodada de negociações entre os dois países, na última quinta-feira (3), de acordo com a Telesur.
Segundo a agência russa Sputniki, o prefeito de Mariupol confirmou, por meio do aplicativo de mensagem Telegram, que às 08h30 (3h30, no horário de Brasília), estava sendo cumprido o acordo.
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"Exatamente neste momento está sendo determinada a hora de abertura de um corredor 'verde' humanitário e o início de regime cessar-fogo em Mariupol. Isto permitirá a restauração da infraestrutura crítica da cidade – luz, água, rede de comunicação. Será também possível fornecer a Mariupol medicamentos e produtos de primeira necessidade. Em breve, as informações serão atualizadas", disse o prefeito da cidade, Vadim Boichenko, no canal do conselho municipal de Mariupol no Telegram", diz pronunciamento atribuído ao prefeito de Mariupol e publicado pela agência russa.
Edição: Lucas Weber
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