O Partido dos Trabalhadores acionou o Tribunal Superior Eleitoral contra o presidente Jair Bolsonaro devido a “motociata” organizada por ele nesta sexta-feira (15), em São Paulo, em evento chamado de “Acelera para Cristo”. O partido avalia que ele fez propaganda eleitoral antecipada.
De acordo com os advogados Eugênio Aragão e Cristiano Zanin, responsáveis pela ação do PT, Bolsonaro se envolveu de forma ativa na organização da motociata. Para os juristas, ele convocou publicamente o evento, conduziu sua motocicleta no percurso estipulado, desfilou em carro aberto e subiu em carro som para realizar comício e pedir votos.
O PT sustenta que “deve-se afastar, a partir dos fatos narrados, qualquer tentativa de caracterizar os eventos como decorrentes do exercício do cargo de Presidente da República, ou o de considerar o Representado mero beneficiário dos atos”.
A motociata convocada custou aos cofres públicos do Estado cerca de R$ 1 milhão, usados para reforçar o policiamento no local. A informação é da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
"Um efetivo de mais 1.900 policiais militares será empregado na operação ao longo de todo o percurso para proteger as pessoas, preservar patrimônios e garantir o direito de ir e vir, bem como o de livre participação no ato e a fluidez no trânsito", diz a nota do órgão.
Em junho do ano passado, os gastos com a primeira motociata da capital paulista ultrapassaram os R$ 1,2 milhão, e teve participação de 1.433 policiais, cinco aeronaves, dez drones e cerca de 600 viaturas.
Edição: Sarah Fernandes
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