A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) afastou da atuação nas ruas, em caráter provisório, quatro agentes do Batalhão de Choque que atuaram na noite da última segunda-feira (7) na Cidade de Deus, zona oeste da cidade. Durante uma operação no local, o adolescente Thiago Menezes Flausino, de 13 anos, foi baleado e morto. Os quatro policiais ficarão afastados até o fim das investigações e cumprirão funções administrativas. A decisão da polícia ocorreu nessa sexta-feira (11), um dia após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmar, em cerimônia do Rio de Janeiro, que “um cidadão que atira num menino já caído é irresponsável e não estava preparado do ponto de vista psicológico para ser policial”. Thiago foi morto sem esboçar qualquer reação, de acordo com relatos de moradores da comunidade, ou oferecer risco à ação da tropa de choque da PM, que fazia uma operação na principal via de acesso à comunidade. O incidente, além de chamar a atenção do presidente da República, também tem provocado reações da sociedade civil. A Polícia Militar, no primeiro momento, disse que houve confronto e o rapaz acabou morto. Moradores disseram que a pistola encontrada perto do corpo de Thiago foi “plantada” pelos militares para simular uma possível troca de tiros. Thiago, segundo os moradores, era uma criança pacífica, que queria se tornar jogador profissional de futebol, estudava e frequentava a igreja evangélica da comunidade junto com a família. Em nota, a Secretaria de Estado da Polícia Militar informou ainda que “as armas usadas pelos militares foram apreendidas para a perícia e as imagens das câmeras de segurança são analisadas pela Polícia Civil, que investiga o caso”. A corporação explicou que instaurou um procedimento de apuração, por meio de sua Corregedoria-Geral, para averiguar todas as circunstâncias do caso. Esse procedimento ocorre sem prejuízo às investigações da Polícia Civil. “Além do procedimento instaurado pela corporação, a PM colabora integralmente com todos os trâmites investigativos da Polícia Civil”.
Apelido vetado
TRE mantém veto ao uso de 'Negona do Bolsonaro' por candidata no Rio
Vanessa Oliveira, apoiadora de Bolsonaro, perde mais um recurso para utilizar o apelido na campanha eleitoral.
Carga Tributária
HotéisRIO defende menor tributação para o setor hoteleiro
Representantes da hotelaria nacional estiveram presentes em setembro a uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), no Senado Federal, sobre os impactos da reforma tributária nos setores da cultura, hotelaria, parques de diversão e temáticos. Especialistas de diversas áreas foram convidados para analisar as mudanças propostas no Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, […]
Nota Conjunta
Fecomércio RJ e ACRJ criticam ampliação do Santos Dumont
Entidades apontam retrocesso em possível flexibilização do limite operacional do aeroporto
Oportunismo Barato
Deputados bolsonaristas propõem homenagem a Jojo Todynho após declarações de apoio político
Jojo Todynho poderá receber Medalha Tiradentes da Alerj
Potência
Rio de Janeiro entra no Top 10 em Geração Distribuída
Estado adiciona 138 MW em energia solar no primeiro semestre de 2024, aponta estudo da Greener.
Enfrentamento
Crise hídrica no Rio: o que condomínios podem fazer para economizar água
Governo do RJ anuncia plano de contingência para enfrentar o desafio climático e os efeitos da seca no estado e no país. APSA orienta síndicos e gestores de propriedades urbanas para amenizar os efeitos da crise e conscientizar moradores sobre uso racional de água