Ninguém foi preso

Polícia Civil do Rio de Janeiro recupera na Zona Oeste oito metralhadoras furtadas do Exército

Polícia Civil recupera oito metralhadoras furtadas do Exército
Polícia Civil recupera oito metralhadoras furtadas do Exército

Policiais civis da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), com apoio da Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DC-Polinter) e da Inteligência do Exército Brasileiro, recuperaram, nesta quinta-feira (19/10), oito armas que foram furtadas do Arsenal de Guerra do Quartel em Barueri, em São Paulo. A apreensão ocorreu na Gardênia Azul, Zona Oeste do Rio.

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– Quero parabenizar a Polícia Civil por essa apreensão. As investigações seguem avançando, com inteligência e aparato técnico. Nossa política de segurança atua fortemente para prender lideranças e asfixiar financeiramente as organizações criminosas. Não retrocederemos um milímetro sequer para essas máfias que atuam no Rio de Janeiro. O Estado não vai recuar – disse o governador Cláudio Castro, que ontem foi repudiado pela polícia civil do Rio de Janeiro devido a uma manobra política para beneficiar um aliado.

De acordo com o secretário de Estado de Polícia Civil, delegado Marcus Amim, os deslocamentos das armas estavam sendo monitorados pela DRE.

– Essas metralhadoras foram adquiridas pela cúpula de uma facção criminosa, que está promovendo uma disputa territorial na Zona Oeste do Rio. Informações de inteligência detectaram hoje que o armamento estava sendo deslocado da Rocinha para a Gardênia – explicou Amim.

Ao todo, foram apreendidas quatro metralhadoras MAG 7.62 e quatro metralhadoras .50. As investigações continuam para identificar e responsabilizar todos os envolvidos no crime.

Outras 13 armas ainda estão desaparecidas: 7 ponto 50, capazes de derrubar aeronaves, e 6 MAGs, usada para combate.

– O governador Cláudio Castro nos passou a missão de descobrir onde estavam essas armas. Intensificamos as investigações, levantamos dados de inteligência e conseguimos localizar as armas – disse o secretário de Polícia Civil.

A polícia descobriu que uma parte do arsenal em questão havia sido adquirida após ser oferecida em quatro favelas controladas pela mesma facção criminosa: Nova Holanda, situada no Complexo da Maré; Vila Cruzeiro, localizada no Complexo da Penha; Rocinha e Cidade de Deus. Essas armas estavam destinadas a serem usadas no conflito entre diferentes facções que há quase um ano assola a região de Jacarepaguá.

Na manhã de quarta-feira, informações adicionais provenientes da inteligência policial sugeriram que estava ocorrendo um transporte de armas da Favela da Rocinha, em São Conrado, para a Gardênia Azul. O veículo em questão foi mantido sob observação, mas os agentes do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRE) optaram por não abordá-lo durante o percurso, uma vez que isso poderia resultar em um confronto armado, especialmente em um momento de grande congestionamento na cidade.

Quando a notícia de que o veículo havia chegado à comunidade em Jacarepaguá foi confirmada, cerca de 20 policiais do DRE e da Polícia Interestadual (Polinter) entraram na comunidade e encontraram o veículo estacionado, sem a presença de ninguém nas proximidades. Felizmente, não houve troca de tiros e nenhuma prisão foi efetuada