Stalker bolsonarista de Moraes atua no Comando da Marinha no Rio de Janeiro

Raul Fonseca de Oliveira e seu irmão são detidos por perseguição e ameaças ligadas ao inquérito das Fake News

Redacao
Por Redacao
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Rio de Janeiro – O segundo-sargento Raul Fonseca de Oliveira foi preso na última sexta-feira (31) sob acusação de ameaçar e perseguir a família do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A operação, realizada a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), também resultou na prisão de seu irmão, Oliverino de Oliveira Junior.

O que você precisa saber

  • Prisões: Raul Fonseca de Oliveira e Oliverino de Oliveira Junior foram detidos por ameaças à família de Alexandre de Moraes.
  • Contexto: As prisões fazem parte das investigações do inquérito das Fake News.
  • Acusações: Raul enfrenta processos por desacato, insubordinação e abandono de posto no Superior Tribunal Militar.

Detalhes da Prisão

Raul Fonseca de Oliveira, lotado no Comando da Marinha no Rio de Janeiro, foi preso junto com seu irmão, Oliverino de Oliveira Junior. Ambos são acusados de ameaçar a família do ministro Alexandre de Moraes, incluindo referências a bombas e o itinerário da filha do ministro. A operação foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no âmbito do inquérito das Fake News (4.781).

Salário e Histórico de Raul

Segundo o portal Transparência do governo federal, Raul, de 42 anos, recebe um salário bruto de R$ 8.252,10. Além das acusações atuais, ele enfrenta dois processos no Superior Tribunal Militar por desacato, insubordinação e abandono de posto.

Ameaças e Intimidação

As investigações começaram em abril após o envio de e-mails anônimos ao STF contendo ameaças à família do ministro. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que as mensagens visavam intimidar o ministro com referências a “comunismo” e “antipatriotismo”. Moraes destacou a gravidade das ameaças e o perigo à ordem pública caso os investigados permanecessem em liberdade.

Defesa de Raul Fonseca de Oliveira

O advogado de Raul, Darlan Almeida, declarou que seu cliente ficou “extremamente surpreso e perplexo” ao saber das acusações. Raul nega veementemente os eventos que resultaram em sua prisão. Almeida também afirmou que, até o final da tarde de sexta-feira, não teve acesso aos documentos que fundamentaram a prisão preventiva e os mandados de busca e apreensão.

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