Brasília – O Governo Federal anunciou nesta terça-feira, 11 de junho, a anulação do leilão de arroz importado realizado na semana passada. A decisão foi tomada após questionamentos sobre as capacidades técnicas e financeiras das empresas vencedoras. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) arrematou 263 mil toneladas de arroz em 6 de junho para mitigar os impactos do preço do produto após a tragédia climática no Rio Grande do Sul.
O que você precisa saber
- Leilão Anulado: Cerca de 263 mil toneladas de arroz importado
- Motivo: Questionamentos sobre a capacidade técnica e financeira das empresas vencedoras
- Órgãos Envolvidos: Controladoria Geral da União, Advocacia-Geral da União, Receita Federal
- Próximos Passos: Revisão dos mecanismos de leilão e realização de novo pregão
Anulação do Leilão
O leilão de arroz importado, realizado pela Conab em 6 de junho, foi anulado pelo Governo Federal. A decisão veio após dúvidas sobre as capacidades técnicas e financeiras das empresas vencedoras. O objetivo inicial do leilão era amenizar o impacto dos preços do arroz após a tragédia climática no Rio Grande do Sul, que produz 70% do cereal no país.
Revisão e Novo Leilão
O governo, com o apoio de órgãos como a Controladoria Geral da União, a Advocacia-Geral da União e a Receita Federal, revisará os mecanismos dos leilões. Um novo leilão será realizado com modelos revisados para garantir a contratação de empresas qualificadas. “Vamos realizar outro leilão, talvez com novos modelos, para assegurar a contratação de empresas com capacidade”, afirmou Edegar Pretto, presidente da Conab.
Garantia de Preço Justo
A Conab está autorizada a comprar até 1 milhão de toneladas de arroz, conforme necessário. O arroz será vendido em regiões com maior insegurança alimentar, a um preço máximo de R$ 4 por quilo, garantindo que o pacote de cinco quilos não ultrapasse R$ 20. “O presidente Lula quer alimentos a um preço justo para o povo brasileiro”, disse o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira.
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Novo Edital
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, confirmou que o próximo edital será mais moderno e transparente. “Precisamos aperfeiçoar o edital e a forma do leilão. Vamos exigir capacidade financeira e experiência das empresas participantes”, afirmou Fávaro.