Liga Árabe critica posições de Milei sobre Palestina e negócios da Argentina ficam em risco

Governo argentino é solicitado a reavaliar posturas recentes

Redacao
Por Redacao
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Washington – A Liga Árabe criticou nesta segunda-feira (10) o governo da Argentina, liderado pelo presidente Javier Milei, solicitando que reavalie suas recentes posições sobre a questão palestina, acusando o governo de “flagrante viés à ocupação”.

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O que você precisa saber

  • Repreensão: Liga Árabe critica governo Milei por postura sobre Palestina
  • Incidente: Milei se recusou a participar de reunião com embaixadores árabes
  • Histórico: Argentina reconhece o Estado da Palestina desde 2010
  • Controvérsia: Planejamento de transferência da embaixada argentina para Jerusalém

Rejeição a Reunião Diplomática

A Liga Árabe expressou insatisfação com Javier Milei após ele cancelar sua participação em uma reunião com o Conselho de Embaixadores Árabes em Buenos Aires, devido à presença do encarregado de negócios da embaixada do Estado da Palestina, Riyad al-Halabi.

Declarações da Liga Árabe

O secretariado geral da Liga Árabe afirmou que a atitude de Milei demonstra uma posição hostil e injustificável contra o Estado da Palestina e o grupo árabe como um todo. A Liga lamentou a postura, qualificando-a como inaceitável e antidiplomática.

Histórico de Relações

Desde 2010, a Argentina reconhece oficialmente o Estado da Palestina. Contudo, as ações recentes de Milei, incluindo sua visita a Israel e planos para transferir a embaixada argentina de Tel Aviv para Jerusalém, têm sido criticadas pela comunidade internacional.

Impactos Políticos e Econômicos

As posições de Milei refletem promessas do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que também enfrentou críticas por tentativas similares. No entanto, Milei está lidando com uma crise econômica ainda mais intensa, com aumento da pobreza e miséria no país.


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Crise Econômica na Argentina

Estudos recentes da Universidade Católica da Argentina (UCA) mostram que a pobreza no país atingiu 55.5% da população no primeiro trimestre de 2024, um aumento de 10% em relação ao ano anterior, enquanto a indigência subiu cerca de 20%.


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