Rio de Janeiro – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou nesta quarta-feira (12) seu apoio à exploração de petróleo na Margem Equatorial, que abrange as regiões Norte e Nordeste do Brasil, apesar das preocupações ambientais.
O que você precisa saber
- Apoio Presidencial: Lula defende exploração de petróleo na Margem Equatorial
- Região Afetada: Margem Equatorial inclui mais de 2.200 km de costa
- Riscos Ambientais: Ambientalistas alertam para impactos na biodiversidade e Amazônia
- Descobertas: Petrobras encontra petróleo em águas ultraprofundas na Bacia Potiguar
Defensores e Oposição
Durante um evento no Rio de Janeiro, o presidente Lula reiterou seu apoio à prospecção petrolífera na Margem Equatorial, destacando que o governo busca conduzir a exploração de maneira legal e sustentável. “Queremos fazer tudo legal, respeitando o meio ambiente, mas não vamos desperdiçar nenhuma oportunidade de fazer este país crescer,” afirmou.
Extensão da Margem Equatorial
A Margem Equatorial se estende por mais de 2.200 km ao longo da costa, entre o Rio Grande do Norte e o Oiapoque, no Amapá. É considerada a nova fronteira exploratória do Brasil em águas profundas e ultraprofundas. Em abril, a Petrobras anunciou a descoberta de petróleo em águas ultraprofundas da Bacia Potiguar, no poço exploratório Anhangá.
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Preocupações Ambientais
Ambientalistas alertam que a exploração de petróleo na região pode causar sérios danos ambientais, afetando diretamente a Amazônia. Além da Bacia Potiguar, a Margem Equatorial inclui as bacias da Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas e Ceará.
Resposta da Petrobras
A nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, apoia a exploração no Norte do Brasil e afirmou que pretende responder aos questionamentos do Ministério do Meio Ambiente sobre os planos da empresa. Em setembro de 2023, o Ministério de Minas e Energia anunciou que o Ibama concedeu uma licença para a Petrobras perfurar em duas áreas na Bacia Potiguar.