STF aceita queixa-crime de Bolsonaro contra Janones

Deputado será processado por injúria após chamar ex-presidente de "miliciano" e "assassino"

Redacao
Por Redacao
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Brasília – O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta sexta-feira (14) para aceitar a queixa-crime do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contra o deputado André Janones (Avante-MG) por injúria. Janones será réu em ação penal.

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O que você precisa saber:

  • Queixa-crime aceita: STF formou maioria para aceitar queixa-crime de Bolsonaro contra Janones.
  • Acusações de Janones: Em 2023, Janones chamou Bolsonaro de “miliciano”, “assassino” e outros termos.
  • Liberdade de expressão: PGR afirmou que Janones ultrapassou os limites da liberdade de expressão.
  • Voto da relatora: Ministra Cármen Lúcia destacou a presença de indícios suficientes para a ação penal.
  • Divergência: Ministro Cristiano Zanin votou pela rejeição, defendendo a imunidade parlamentar.

Contexto e Decisão do STF

O ex-presidente Jair Bolsonaro acionou o STF após ser chamado de “miliciano” e “assassino” pelo deputado André Janones em postagens de 2023. O caso foi julgado no plenário virtual do STF, com maioria a favor da queixa-crime.

Acusações e Defesa

Janones chamou Bolsonaro de “assassino”, “miliciano”, “ladrão de joias” e “bandido fujão”. A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que as falas ultrapassaram a liberdade de expressão.

Voto da Relatora

A ministra Cármen Lúcia considerou que há prova mínima da autoria e materialidade do delito de injúria. O voto foi seguido pelos ministros Flávio Dino, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Gilmar Mendes e Nunes Marques.


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Divergência no Plenário

O ministro Cristiano Zanin abriu a divergência, votando pela rejeição da queixa-crime. Ele argumentou que o caso envolve imunidade parlamentar e não configurou os crimes de injúria e calúnia. Os ministros André Mendonça e Dias Toffoli acompanharam Zanin.

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