Brasília – O Senado Federal realizou um debate sobre a proibição da assistolia fetal em casos de estupro, presidido por Eduardo Girão (Novo-CE). A audiência foi marcada por uma performance teatral de Nyedja Gennari que gerou constrangimento.
O que você precisa saber:
- Senado Federal debateu a proibição da assistolia fetal para interrupção de gravidez.
- A sessão foi presidida por Eduardo Girão.
- Nyedja Gennari realizou uma encenação dramática constrangedora.
- A técnica de assistolia fetal é recomendada pela OMS para casos de aborto após a 20ª semana.
- Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a proibição do CFM no fim de maio.
- O tema está relacionado ao “PL do aborto”, que propõe pena de homicídio simples para abortos após a 22ª semana.
Encenação Dramática Constrangedora
Durante a audiência, Nyedja Gennari realizou uma performance dramática após Girão pedir um minuto de silêncio “em respeito às mulheres e aos bebês”. A interpretação incluiu frases como “Não! Não acredito! Essa injeção, essa agulha! Quero continuar vivo. Vai doer muito. Por Deus, eu imploro!”, gerando constrangimento entre os presentes.
Técnica da Assistolia Fetal
A assistolia fetal é uma técnica recomendada pela OMS para abortos após a 20ª semana de gestação. Consiste em interromper os batimentos cardíacos do feto antes de sua retirada. Este ano, o CFM proibiu a prática, mas a decisão foi suspensa pelo STF no fim de maio.
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Projeto do Estupro
A discussão sobre a técnica ocorre em meio à tramitação do “PL do estupro” na Câmara dos Deputados, que propõe aplicar pena de homicídio simples para mulheres que realizarem o procedimento após a 22ª semana de gestação.