Brasília – O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), admitiu nesta segunda-feira (1) que a votação que autorizou a urgência do PL antiaborto foi “mal conduzida”.
A declaração ocorreu após a 1ª Reunião de Mulheres Parlamentares do P20, em Maceió (AL).
O que você precisa saber:
- O PL antiaborto equipara o aborto após 22 semanas ao crime de homicídio
- A votação da urgência ocorreu de forma simbólica e unânime em junho
- Lira recebeu críticas de setores feministas após a aprovação relâmpago
- O projeto será discutido em comissão no segundo semestre
Reconhecimento do erro
Lira afirmou que a Câmara não teria votado a urgência de forma unânime se o tema fosse claramente sobre aborto. Portanto, ele reconheceu que houve falhas na condução do processo.”Isso foi uma pauta mal conduzida com relação às versões que saem, principalmente as versões publicadas”, disse Lira em entrevista a jornalistas.
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Repercussão e recuo
Após a repercussão negativa, o presidente da Câmara voltou atrás. Enfim, ele anunciou que o projeto será discutido em comissão no segundo semestre, permitindo um debate mais amplo sobre o tema.