Brasília – O deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ) usou a tribuna da Câmara dos Deputados na noite de terça-feira (9) para defender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), indiciado pela Polícia Federal por crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e peculato. O indiciamento está relacionado a um suposto esquema de venda ilegal de joias e artigos de luxo, presentes da Arábia Saudita ao governo brasileiro.
O que você precisa saber
- Indiciamento de Bolsonaro: Associação criminosa, lavagem de dinheiro e peculato
- Defesa de Otoni de Paula: Críticas à Polícia Federal e ao tratamento desigual em relação a Lula
- Acusações: Venda ilegal de joias e artigos de luxo
Discurso na Câmara
O deputado Otoni de Paula afirmou que não houve desvio de joias porque não existe legislação brasileira sobre o assunto. “Não houve desvio de joias porque não há legislação brasileira sobre esse assunto”, declarou. Ele argumentou que o Congresso Nacional nunca formulou leis sobre o tema, citando que Lula e Dilma levaram seus acervos pessoais sem serem incriminados.
Críticas à Polícia Federal
Otoni de Paula também criticou a Polícia Federal, alegando que a defesa de Bolsonaro não teve acesso aos autos do inquérito. “O que está acontecendo com a nossa Polícia Federal? Ela está sendo desmoralizada porque virou uma milícia particular de alguns ministros da Suprema Corte”, disparou o parlamentar.
Contexto do Indiciamento
A Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro na quinta-feira (4). O relatório foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que encaminhou para análise da Procuradoria-Geral da República. O caso envolve a venda ilegal de joias e artigos de luxo, presentes da Arábia Saudita ao governo brasileiro.
Perguntas frequentes
- Por que Bolsonaro foi indiciado?
Ele foi indiciado por associação criminosa, lavagem de dinheiro e peculato. - O que Otoni de Paula argumentou?
O deputado afirmou que não há legislação sobre desvio de joias e criticou a Polícia Federal. - Qual é o próximo passo no caso?
A Procuradoria-Geral da República analisará o relatório da Polícia Federal.