Rio de Janeiro – O presidente da Embratur, Marcelo Freixo (PT), respondeu às críticas de ex-companheiros do PSOL após anunciar seu apoio à reeleição de Eduardo Paes (PSD). Durante um evento de campanha na manhã deste sábado, Freixo afirmou que sua posição é coerente com sua trajetória política e que a união da esquerda é crucial para enfrentar o bolsonarismo no Rio de Janeiro.
Resumo da Notícia
- Freixo rebate críticas: Afirma coerência em apoio a Paes e defende união da esquerda.
- Evento de campanha: Freixo participou de ato com Paes e Pedro Paulo.
- Reação do PSOL: Ex-companheiros expressam decepção com a decisão de Freixo.
Freixo Justifica Apoio a Paes em Evento
Durante o evento de campanha, Freixo destacou que a esquerda está unida em diversos municípios e que sua decisão reflete uma aliança ampla e democrática. “Tenho coerência com o que sempre defendi, que é uma aliança ampla e democrática. Se eles [integrantes do PSOL] dão grande importância porque queriam o meu apoio, eu agradeço. Mas meu pensamento hoje é que precisamos de unidade para derrotar algo muito sério, que é o bolsonarismo no Rio de Janeiro”, afirmou Freixo.
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O evento, realizado para apoiar a candidatura de Diego Vaz (PSD) a vereador, contou com a presença do prefeito Eduardo Paes e de Pedro Paulo (PSD). Freixo, que já enfrentou Pedro Paulo nas eleições de 2016, reforçou a necessidade de uma vitória de Paes no primeiro turno e sugeriu que o atual prefeito concorra ao governo do estado em 2026.
Reações do PSOL às Declarações de Freixo
A decisão de Freixo gerou forte reação dentro do PSOL, seu antigo partido. Tarcísio Mota, candidato do partido à prefeitura, expressou sua decepção com o apoio a Paes. “Freixo virou um enigma para seus antigos companheiros. Seu apoio ao Paes não me surpreende, mas causa tristeza e decepção”, afirmou Tarcísio.
Outros membros do partido, como Chico Alencar e a vereadora Luciana Boiteux, consideraram a decisão de Freixo um “retrocesso”. Chico Alencar declarou que Freixo, ao se aliar a Paes, perde a combatividade que marcou sua carreira política e enfraquece sua imagem como figura pública.
Freixo, que construiu sua carreira política no PSOL, onde acumulou eleições ao Legislativo entre 2006 e 2018 e disputou a prefeitura do Rio em 2012 e 2016, agora se vê em uma posição de divergência com seus antigos aliados.
Perguntas Frequentes sobre o Apoio de Freixo a Paes
Por que Marcelo Freixo decidiu apoiar Eduardo Paes?
Freixo defende que sua decisão é coerente com a necessidade de unir a esquerda para enfrentar o bolsonarismo no Rio de Janeiro.
Qual foi a reação do PSOL ao apoio de Freixo?
Membros do PSOL, como Tarcísio Mota, Chico Alencar e Luciana Boiteux, expressaram decepção e consideraram a decisão de Freixo um retrocesso.
Freixo já foi adversário de Paes em outras eleições?
Sim, Freixo disputou contra o grupo político de Paes nas eleições de 2012 e 2016.