Sem proposta concreta, Pablo Marçal demonstra querer administrar SP pelo Instagram

São Paulo – O candidato bolsonarista à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), fugiu novamente de apresentar propostas concretas durante o debate organizado pela revista Veja nesta segunda-feira (19). Questionado sobre como combater a fome na capital paulista, ele preferiu direcionar o público ao seu perfil no Instagram, onde continuou a atacar adversários.

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Resumo da Notícia

• Fuga de perguntas: Pablo Marçal evitou responder diretamente a uma pergunta sobre o combate à fome durante o debate.
• Ataques nas redes: Em vez de propostas, o candidato utilizou suas redes sociais para atacar adversários com apelidos e acusações infundadas.
• Debates anteriores: A postura de Marçal já havia sido criticada em outros debates por falta de propostas e excesso de ofensas.

“É uma covardia e um tiro no pé não participar de debate com o M4rçal. A cidade não merece isso”

M4rçal após pergunta de Tabata sobre fome na cidade de São Paulo: “Vou responder no meu Instagram após o debate” 🤷‍♂️ pic.twitter.com/LU2AJy8rd0

— Jeff Nascimento (@jnascim) August 19, 2024

Marçal Evita Propostas e Convida Público ao Instagram

Durante o debate promovido pela revista Veja em São Paulo, o candidato Pablo Marçal (PRTB) mais uma vez desviou de responder perguntas sobre suas propostas eleitorais. Ao ser questionado pela candidata Tabata Amaral (PSB) sobre suas estratégias para combater a fome na cidade, Marçal evitou dar uma resposta direta e convidou o público a seguir seu perfil no Instagram, prometendo respostas lá.

Foco em Ataques e Ofensas

Em vez de apresentar soluções para problemas importantes da cidade, Marçal utilizou suas redes sociais para atacar outros candidatos. Após o debate, ele publicou uma série de posts ofensivos, com apelidos jocosos e acusações sem provas. Entre os alvos, estavam Guilherme Boulos (PSOL), chamado de “aspirador de pó”, e Datena (PSDB), apelidado de “dápena”.

Repercussão de Debate Anterior

No debate anterior, promovido pelo Estadão, Marçal foi criticado por seu comportamento agressivo e pela ausência de propostas concretas. Durante o evento, ele chegou a insinuar que Boulos não gosta de trabalhar, mostrando uma carteira de trabalho em sua direção, e o acusou, sem provas, de ser usuário de drogas.