Brasília — O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu nesta terça-feira (20) arquivar uma reclamação disciplinar apresentada pelo partido Novo contra os juízes Airton Vieira e Marco Antônio Martin Vargas. A queixa, relacionada ao caso dos relatórios de desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi considerada improcedente pelo corregedor Luís Felipe Salomão.
Resumo da Notícia
- Reclamação arquivada: CNJ decide não prosseguir com queixa contra juízes do caso TSE.
- Partido Novo: Acusou os juízes de abuso de autoridade no inquérito das fake news.
- Defesa dos juízes: Relatórios solicitados foram considerados oficiais e dentro da competência do TSE.
- Decisão: Corregedor Luís Felipe Salomão argumentou que não houve má-fé na atuação dos magistrados.
O que levou à reclamação contra os juízes?
O partido Novo apresentou uma reclamação disciplinar ao CNJ contra os juízes Airton Vieira e Marco Antônio Martin Vargas, alegando abuso de autoridade e violação dos princípios constitucionais. A queixa se baseava na alegação de que os juízes solicitaram relatórios de desinformação do TSE de maneira informal, via WhatsApp, para embasar decisões do ministro Alexandre de Moraes no inquérito das fake news.
Por que a reclamação foi arquivada?
O corregedor Luís Felipe Salomão decidiu arquivar a reclamação por considerar a denúncia improcedente. Ele destacou que a independência funcional dos magistrados deve ser respeitada, e que uma investigação administrativa só se justifica se houver demonstração de má-fé, o que não foi constatado no caso.
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Como os juízes se defenderam das acusações?
O ministro Alexandre de Moraes afirmou que todos os procedimentos adotados, incluindo os relatórios solicitados ao TSE, foram realizados de forma oficial e documentada. Ele ressaltou que as ações estavam dentro das competências legais para combater atividades ilícitas, como a desinformação.
Perguntas Frequentes sobre o Arquivamento da Reclamação contra Juízes
Por que o partido Novo fez a reclamação?
O partido alegou que os juízes utilizaram relatórios de desinformação do TSE de maneira informal, o que teria embasado decisões contra aliados de Jair Bolsonaro.
O que justificou o arquivamento da reclamação?
O corregedor Luís Felipe Salomão considerou que não houve má-fé na atuação dos juízes, destacando a importância da independência funcional dos magistrados.
Qual foi a posição de Alexandre de Moraes sobre o caso?
Moraes defendeu que todos os procedimentos foram oficiais e devidamente documentados, dentro das competências legais para combater desinformação.