![Josep Borrell, chefe de política externa da União Europeia, em Bruxelas, Bélgica, 27 de maio de 2024 [Dursun Aydemir/Agência Anadolu]](https://uploads.diariocarioca.com/2024/08/QitYZ6kN-AA-20240527-34701417-34701411-EU_FOREIGN_MINISTERS_MEETING_IN_BRUSSELS____-scaled-e1717658737699-1024x683.webp "Josep Borrell, chefe de política externa da União Europeia, em Bruxelas, Bélgica, 27 de maio de 2024 [Dursun Aydemir/Agência Anadolu]")
Bruxelas – O chefe de política internacional da União Europeia, Josep Borrell, pediu nesta quarta-feira (28) uma resposta imediata da comunidade internacional às violações do status quo nos locais sagrados de Jerusalém. Borrell destacou ataques frequentes de colonos e forças de segurança de Israel contra esses locais.
O que aconteceu?
- Ação da União Europeia: Borrell pede intervenção internacional para proteger locais sagrados em Jerusalém.
- Alerta sobre estabilidade regional: Conflitos em Jerusalém podem ameaçar a paz regional.
- Apelos ao Conselho de Segurança: Jordânia e UE buscam ações concretas das Nações Unidas.
Apelos de Borrell e Safadi
Em uma postagem na rede social X (Twitter), Josep Borrell expressou sua preocupação com as contínuas violações em Jerusalém, citando o ministro de Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, como uma figura chave nessas tensões. Borrell destacou a necessidade de uma resposta urgente e eficaz do Conselho de Segurança das Nações Unidas para interromper as ações ilegais de Israel. Ayman Safadi, ministro das Relações Exteriores da Jordânia, também reforçou a urgência de uma resolução vinculativa para prevenir escaladas na Mesquita de Al-Aqsa.
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Tensão nos Locais Sagrados
Desde 1967, a Jordânia tem tutela sobre os locais sagrados islâmicos em Jerusalém, como parte do status quo. No entanto, desde 2003, a polícia israelense permite a entrada de colonos em Al-Aqsa, violando esses acordos. Itamar Ben-Gvir tem incentivado colonos a realizar preces no local, gerando tensões e confrontos. Essas ações são vistas como provocativas e ameaçam a estabilidade na região.
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Repercussões da Ocupação
A resposta israelense às operações do Hamas incluiu ataques em Gaza, resultando em 40 mil mortes e dois milhões de desabrigados. Na Cisjordânia e em Jerusalém, a violência aumentou, com mais de 660 palestinos mortos e milhares de detidos. Muitos desses detidos permanecem sem julgamento, sob custódia administrativa. A situação humanitária continua a se deteriorar, aumentando as tensões e o apelo por uma intervenção internacional.
Perguntas Frequentes: Violações em Jerusalém Ocupada
O que motivou o pedido da União Europeia?
A União Europeia, através de Josep Borrell, pede uma resposta internacional às violações em locais sagrados de Jerusalém, alertando para riscos à estabilidade regional.
Quem é Itamar Ben-Gvir e qual seu papel?
Itamar Ben-Gvir é o ministro de Segurança Nacional de Israel, conhecido por suas ações e declarações que incitam colonos a invadir locais sagrados islâmicos em Jerusalém.
Qual é a posição da Jordânia?
A Jordânia, através de Ayman Safadi, pede uma resolução urgente da ONU para impedir escaladas de tensão na Mesquita de Al-Aqsa e proteger os locais sagrados.
