Assédio

Denúncias contra Silvio Almeida são "graves", diz Ministério das Mulheres

Acusações de assédio sexual envolvem o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania.

Silvio Almeida - Foto: Marcelo Camargo - Agência Brasil
Silvio Almeida - Foto: Marcelo Camargo - Agência Brasil

Brasília — O Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias de assédio sexual contra o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida. A acusação foi confirmada pela organização Me Too Brasil, que divulgou o caso na quinta-feira (5). Almeida nega as acusações, classificando-as como “ilações absurdas”.


Resumo da Notícia

  • O Ministério das Mulheres considera graves as denúncias de assédio sexual contra Silvio Almeida.
  • A ONG Me Too Brasil confirmou ter recebido denúncias de vítimas do ministro.
  • Silvio Almeida nega as acusações, chamando-as de “mentiras” e “ilações absurdas”.
  • O governo federal está investigando o caso com Controladoria-Geral da União, Ministério da Justiça e Comissão de Ética.

Denúncias e Investigação

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O Ministério das Mulheres emitiu uma nota nesta sexta-feira (6), expressando preocupação com as acusações de assédio sexual contra o ministro Silvio Almeida. A pasta destacou a importância de investigar tais casos de forma célere e rigorosa, com “perspectiva de gênero” e “crédito à palavra das vítimas”. O ministério reafirmou o compromisso do governo com a eliminação da violência de gênero, destacando que a prática de assédio é “inadmissível”.

As denúncias foram inicialmente divulgadas pelo portal Metrópoles e confirmadas pela ONG Me Too Brasil. De acordo com a organização, mulheres que alegam ter sido assediadas por Almeida enfrentaram dificuldades em obter apoio institucional. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, foi mencionada como uma das possíveis vítimas, mas ainda não se manifestou publicamente sobre o caso.


Resposta de Silvio Almeida

O ministro Silvio Almeida refutou as acusações de assédio, classificando-as como “mentiras” e “ilações absurdas”. Em comunicado, Almeida destacou seu compromisso com os direitos humanos e lamentou a situação, afirmando que “dói na alma” ser alvo dessas acusações. O ministro também declarou que todas as denúncias precisam ser investigadas com “materialidade” e “rigor da lei”, mas reforçou que não há provas contra ele.


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Almeida ainda mencionou o apoio de sua família, incluindo sua esposa e filha de um ano, reafirmando seu compromisso com a luta pelos direitos humanos no Brasil.


Ação do Governo e Investigação

Após as denúncias, o ministro foi chamado a prestar esclarecimentos ao Controlador-Geral da União, Vinícius Carvalho, e ao Advogado-Geral da União, Jorge Messias. O governo informou, por meio da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), que o caso está sendo tratado com o rigor necessário.

Além disso, a Comissão de Ética da Presidência já iniciou um procedimento para apurar as denúncias, e o próprio ministro se comprometeu a colaborar, encaminhando ofícios à Controladoria-Geral da União (CGU), ao Ministério da Justiça e à Procuradoria-Geral da República (PGR) para garantir a investigação.


Perguntas Frequentes sobre as Acusações contra Silvio Almeida

O que são as acusações contra Silvio Almeida?
Silvio Almeida foi acusado de assédio sexual por mulheres que alegam ter sido vítimas enquanto ele ocupava o cargo de ministro dos Direitos Humanos.

Qual foi a resposta do Ministério das Mulheres?
O Ministério das Mulheres considerou as denúncias graves e reafirmou a necessidade de investigação rigorosa, com perspectiva de gênero e apoio às vítimas.

Como Silvio Almeida respondeu às acusações?
Almeida negou veementemente as acusações, chamando-as de “ilações absurdas” e lamentando a situação.

O governo está investigando as denúncias?
Sim, o governo acionou a Controladoria-Geral da União, o Ministério da Justiça e a Comissão de Ética para apurar os fatos.