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sábado, janeiro 11, 2025
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Candidato bolsonarista é acusado de propaganda misógina contra Anielle Franco

Rio de Janeiro – O candidato a vereador pelo PL, Professor Paschoal, está sendo acusado de veicular propaganda eleitoral com conteúdo misógino contra a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. A postagem, impulsionada nas redes sociais, fere as normas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e foi retirada do ar nesta segunda-feira.

Resumo da Notícia

  • Professor Paschoal, candidato do PL no Rio, impulsionou propaganda misógina contra Anielle Franco.
  • O conteúdo atacava a ministra, fazendo referência à campanha de investigação do assassinato de Marielle Franco, irmã de Anielle.
  • A publicação alcançou mais de 30 mil impressões e foi vista por mais de 17 mil contas no Instagram e Facebook.
  • O TSE proíbe o uso de impulsionamento para ataques e discursos de ódio durante o período eleitoral.

Conteúdo da Publicação

O candidato Professor Paschoal impulsionou uma postagem com teor ofensivo e misógino contra a ministra Anielle Franco nas redes sociais. A propaganda citava as denúncias de assédio sexual envolvendo o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, e fazia alusão à frase “Quem mandou matar Marielle?”, amplamente usada na campanha pela investigação do assassinato de Marielle Franco.

A postagem foi retirada do ar na tarde de segunda-feira, após gerar repercussão nas redes e ser denunciada por violar as regras eleitorais do TSE.

Impulsionamento e Alcance

De acordo com a Biblioteca de Anúncios da Meta, o conteúdo impulsionado alcançou 30 mil impressões e foi visualizado por 17 mil usuários no Instagram e Facebook. O impulsionamento é um recurso pago para aumentar o alcance de postagens nas redes sociais, o que fere as normas eleitorais quando usado para atacar candidatos ou autoridades.

Regras do TSE e Responsabilidade

Segundo a Resolução nº 23.732, de 27 de fevereiro de 2024, o impulsionamento de conteúdo só pode ser utilizado para promover candidatos, partidos ou federações que o contratem de forma legal. O TSE ainda estipula que provedores são responsáveis por remover imediatamente conteúdos que contenham discurso de ódio ou mensagens ofensivas durante o período eleitoral, sob pena de responsabilização civil e administrativa.


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Perguntas Frequentes

O que motivou o processo contra Professor Paschoal?
A propaganda impulsionada nas redes sociais, com conteúdo misógino e ofensivo, foi direcionada contra a ministra Anielle Franco, violando as normas eleitorais.

O que diz a resolução do TSE sobre impulsionamento?
A Resolução nº 23.732 permite o uso de impulsionamento apenas para a promoção de candidatos e partidos, proibindo seu uso para ataques e discursos de ódio.

Quais foram os números de alcance do conteúdo?
O conteúdo atingiu mais de 30 mil impressões e foi visualizado por cerca de 17 mil contas no Instagram e Facebook.

Qual foi a consequência para Professor Paschoal?
O conteúdo foi removido das redes sociais, e o candidato pode enfrentar sanções por violar as regras eleitorais.

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