Alta Selic

Haddad evita falar sobre alta dos juros e espera ata do Copom

Ministro da Fazenda aguardará documento do Banco Central para comentar a decisão.

Lula e Fernando Haddad - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Lula e Fernando Haddad - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Brasília – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, preferiu não comentar de imediato o aumento da taxa Selic, decidido pelo Banco Central, aguardando a divulgação da ata do Copom. A taxa subiu 0,25 ponto percentual, chegando a 10,75% ao ano, sendo o primeiro aumento no terceiro mandato de Lula.


Resumo da Notícia:

  • Haddad afirmou que só se pronunciará sobre a alta dos juros após a leitura da ata do Copom.
  • A Selic foi elevada para 10,75% ao ano, contrariando expectativas de queda.
  • A decisão ocorre enquanto os EUA reduzem suas taxas, algo que Haddad considera positivo para o Brasil.

Comentários de Haddad

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Durante entrevista, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mencionou que não ficou surpreso com a decisão do Banco Central, mas preferiu aguardar a publicação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que ocorre na próxima semana, para emitir um parecer mais detalhado.

“Não me surpreendi, mas só comentarei a decisão após a leitura da ata, como de costume,” disse Haddad. Ele também mencionou que irá discutir internamente as implicações da decisão para traçar perspectivas para os próximos meses.


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Aumento da Selic

Na última quarta-feira (18), o Banco Central decidiu aumentar a taxa Selic de 10,50% para 10,75% ao ano, retomando o ciclo de elevação dos juros. Esse é o primeiro ajuste desde o início do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. A medida vai na contramão das políticas adotadas por outros países, como os Estados Unidos, que iniciaram a redução das suas taxas de juros.

Redução nos EUA

Haddad também comentou sobre a decisão do Federal Reserve (Fed), que cortou a taxa de juros americana em 0,5 ponto percentual, levando-a para o intervalo de 4,75% a 5%. Essa é a primeira redução desde 2020. O ministro ressaltou que esperava essa mudança desde junho e que a medida trará alívio tanto para a economia global quanto para o Brasil.

“Esse corte veio com algum atraso, mas é um passo positivo. Deve dar um alívio doméstico e impactar positivamente o cenário econômico mundial”, afirmou Haddad.


Perguntas Frequentes sobre a Decisão do Copom

Por que o Banco Central aumentou a taxa Selic?
O Banco Central decidiu elevar a Selic em resposta às pressões inflacionárias e à necessidade de controlar a economia.

Qual foi o aumento da taxa Selic?
A taxa subiu de 10,50% para 10,75% ao ano, um aumento de 0,25 ponto percentual.

Como essa decisão impacta o Brasil?
O aumento dos juros influencia o custo do crédito, podendo desacelerar o consumo e investimentos no curto prazo, mas visa conter a inflação.

O que Haddad pensa sobre o corte de juros nos EUA?
Haddad vê a redução da taxa nos Estados Unidos como uma medida benéfica para o Brasil e o mundo, especialmente após meses de expectativas.