Carteira assinada

Brasil gera mais de 230 mil vagas formais em agosto

Total de pessoas trabalhando com carteira assinada no país chega a 47,2 milhões

Mais de 230 mil vagas foram geradas em agosto
Foto: Divulgação

O Brasil registrou um saldo positivo de 232.513 empregos com carteira assinada em agosto de 2024. Os dados foram divulgados na manhã desta sexta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O número representa um aumento de 22% em comparação a julho, quando foram gerados 190 mil postos de trabalho. O saldo foi positivo em todos os setores da economia e nas 27 Unidades Federativas.

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No acumulado de 2024, de janeiro a agosto, o país gerou 1,72 milhão de novas vagas formais, e o saldo total de empregos criados desde o início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva já ultrapassa 3,18 milhões.

O estoque de vínculos celetistas ativos também atingiu um nível recorde de 47,2 milhões de trabalhadores, o maior já registrado na série histórica, com uma variação de 0,49% em relação ao mês anterior.

O setor de Serviços se destacou em agosto, gerando 118.364 postos de trabalho. A Indústria criou 51.634 vagas, sendo a maior parte delas na Indústria de Transformação (50.915 postos). O Comércio adicionou 47.761 empregos, enquanto a Construção Civil gerou 13.372 postos e a Agropecuária registrou 1.401 novas vagas.

Entre os estados, São Paulo liderou a criação de empregos em agosto, com 60.770 novos postos, seguido pelo Rio de Janeiro, que gerou 18.600 vagas, e Pernambuco, com 18.112. A região Sudeste foi a maior geradora de empregos, com 96.241 vagas, seguida pelo Nordeste (72.372), Sul (30.857), Norte (14.886) e Centro-Oeste (14.539).


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No acumulado do ano, o setor de Serviços mantém a liderança na geração de empregos, com um saldo de 916.369 vagas, seguido pela Indústria, que criou 343.924 empregos. A Construção Civil gerou 213.643 postos, o Comércio 169.868, e a Agropecuária somou 82.732 vagas formais.

São Paulo também foi o estado com o maior saldo no acumulado de 2024, com 502,2 mil novos postos de trabalho, seguido de Minas Gerais (188,3 mil), Paraná (137,6 mil) e Rio de Janeiro (119,8 mil). O Rio Grande do Sul, afetado por enchentes, registrou 55,8 mil empregos no período.

A faixa etária de 18 a 24 anos apresentou o maior saldo de empregos no ano, com 126.914 vagas, e os trabalhadores com ensino médio completo representaram o maior saldo nas contratações, somando 154.057 novas contratações.