Andréa Sorvetão saiu em defesa de Marlene Mattos após a ex-diretora ter sido criticada no documentário Pra Sempre Paquitas, da Globoplay. Sorvetão afirmou que pretende publicar conteúdos analisando cada episódio da série, defendendo a importância de Marlene para sua vida pessoal e profissional.
Ela argumenta que o documentário foi parcial e sensacionalista, ignorando o contexto histórico das atitudes de Marlene.
Durante a análise do primeiro episódio, Sorvetão destacou a relevância de Marlene no início de sua carreira como paquita e defendeu sua ex-gestora contra o que considera ser um linchamento público.
“O trecho em que reconheço o valor e a importância da Marlene em minha vida, pessoal e profissional, as diretoras não acharam relevante exibir, talvez porque já estavam decididas pelo viés sensacionalista e ‘vingativo’ do documentário”, disse.
Segundo ela, a série documental busca apenas levantar polêmicas em vez de contar a verdadeira história das Paquitas, destacando injustiças feitas a Marlene.
Além disso, Sorvetão abordou a relação de Marlene com as ex-paquitas, incluindo Andréa Veiga, com quem não mantém uma boa relação, e Letícia Spiller, com quem teve uma parceria positiva durante o tempo em que trabalharam juntas. Ela também rebateu críticas que algumas ex-paquitas fizeram a Marlene e questionou se elas teriam “lugar de fala” para julgá-la com base em padrões atuais.
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“Fica uma dúvida: Marlene é preta, nordestina, mulher e homossexual. As personagens que agora julgam sua conduta de trinta anos atrás são aquelas classificadas pelos padrões morais atuais como privilegiadas”, comentou Andréa.
Segundo Sorvetão, as críticas à Marlene desconsideram o contexto e os padrões da época em que as Paquitas trabalhavam sob sua direção, e a tentativa de desqualificar a ex-diretora seria injusta e cruel.
“E se hoje o documentário está em 1º lugar no streaming, não é pela nossa história linda que deveria ter sido contada e sim só pela polêmica levantada mais uma vez em cima da Marlene. Marlene merece respeito”, completa.