Brasília – Nenhum dos 48 candidatos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro foi eleito nas eleições municipais realizadas neste domingo (6). No entanto, 25 deles garantiram posição como suplentes para o cargo de vereador, abrindo a possibilidade de assumirem funções públicas futuramente.
Resumo da Notícia
- Nenhum dos 48 candidatos envolvidos nos atos de 8 de janeiro foi eleito.
- 25 deles se tornaram suplentes para o cargo de vereador.
- 16 dos candidatos fazem parte do Partido Liberal (PL).
- Concorreram em 43 municípios, sendo 45 candidatos a vereador e dois a prefeito.
Detalhes sobre as Candidaturas
Os 48 candidatos detidos por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro foram autorizados a disputar as eleições deste domingo (6), pois, mesmo respondendo a processos judiciais, ainda não foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Isso mantém seus direitos políticos intactos até que haja uma decisão final.
A maioria dos candidatos, 16 ao todo, pertencem ao Partido Liberal (PL). Dos presos, dois concorreram ao cargo de prefeito e um a vice-prefeito, enquanto os demais disputaram cadeiras de vereador.
Entre os envolvidos, 25 candidatos conseguiram a suplência, o que lhes permite assumir os cargos de vereador em caso de vacância ou afastamento dos eleitos. Isso indica que, mesmo sem vitória direta nas urnas, esses indivíduos podem exercer cargos públicos no futuro.
Veja a lista dos candidatos:
- Alcídia Patriota (PL);
- Alice Costa (MDB);
- Andréa Baptista (PP);
- Anne Brasil (PL);
- Bento Patriota (União);
- Bete Patriota (MDB);
- Caliare O Patriota (União);
- Darlene Cabelereira (PMB);
- David Michel Patriota Preso (PL);
- Denise Presidente (Cidadania);
- Dr Ezio Guilherme (PP);
- Edimar Escanhoela (MDB);
- Eu Vou Com Noelza Soares (PL);
- Fabiana Sanches Prado (PL);
- Fabiano Silva (DC);
- Gleidson Discovery Patriota (PL);
- Grajau Segurança (PL);
- Guinzelli (Republicanos);
- Jair Valente (Pode);
- Jussara Braz (DC);
- Kari Patriota (Pode);
- Locutor Henrique Pimenta (PRTB);
- Loirão Da Taboca (PL);
- Marcos Felipe Bastos (PL);
- Marcos Geleia Patriota (Novo);
- Marcos Vanucci (Mobiliza);
- Marcão Bola De Fogo (Republicanos);
- Maria Helena (PL);
- Marinaldo (DC);
- Maurício Gaona (Pode);
- Michely Paiva (Pode);
- Patriota Fatima Prearo (PRTB);
- Patriota Gennaro Vela (PMB);
- Pimentel Patriota (MDB);
- Priscila Patriota (União);
- Professor Wagner (PL);
- Professora Adilma Cardoso (PL);
- Professora Sheila Mantovanni (Mobiliza);
- Ressoli De Mello (PL);
- Roger Galetos (DC);
- Sargento Fernandes (Republicanos);
- Sargento Gilmar (Republicanos);
- Sergio Reitz (PL);
- Soldado Gomes (PP);
- Susi Bittencourt (PL);
- Tatiane Marques Patriota (PL);
- Thiago Nunes (Novo);
- Vandinho Patriota (Novo).
Candidatos Inaptos
Três dos 48 candidatos não chegaram a ter seus nomes exibidos nas urnas por diferentes motivos. Marcos Felipe Bastos (PL), candidato a vice-prefeito de São Mateus (ES), David Michel Maurício, que utilizou “patriota preso” em seu nome de urna e concorria a vereador em Paranaguá (PR), e Michely Paiva (Podemos), de Limeira (SP), foram considerados inaptos antes da votação.
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Perguntas Frequentes sobre os Candidatos e Suplentes
Por que os candidatos envolvidos nos atos de 8 de janeiro puderam concorrer?
Mesmo respondendo a processos, os candidatos ainda não foram condenados pelo STF, o que garante a eles o direito de participar das eleições.
O que significa ser suplente?
Um suplente pode assumir o cargo de vereador caso o titular eleito seja afastado, renuncie ou seja impedido de exercer o mandato.
Quantos dos envolvidos conseguiram ser suplentes?
Dos 48 candidatos, 25 se tornaram suplentes para o cargo de vereador.
