Veterinário diz que menino que matou 23 animais “não demonstrou remorso”

Veterinário relata tranquilidade do autor após crueldade em fazendinha

Redacao
Por Redacao
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Nova Fátima – O veterinário Lúcio Barreto, dono da fazendinha onde um menino de 9 anos matou 23 animais de forma brutal, afirmou que o garoto “não demonstrou remorso” quando questionado pela Polícia Civil. Segundo Barreto, o autor parecia tranquilo e indiferente ao ser perguntado sobre o ocorrido. “Perguntei se ele não tinha dó do coelhinho, e ele respondeu ‘mais ou menos'”, disse o veterinário.

O ataque, que aconteceu em cerca de 40 minutos, envolveu atos de crueldade extrema. O menino chutou a cabeça de coelhos e porquinhos da Índia, jogou os animais contra paredes e até arrancou as patas de alguns deles. O massacre chocou a comunidade local, principalmente porque ocorreu apenas um dia após a inauguração da fazendinha, que tinha o objetivo de promover o contato das crianças com os bichos.

Impacto e comoção

Lúcio Barreto descreveu a situação como “uma sensação horrível de impotência e tristeza”. O veterinário, que cuida dos animais com grande dedicação, se disse profundamente abalado pelo ocorrido, assim como outros profissionais que atuam na fazendinha.

Ação da Polícia Civil e Conselho Tutelar

A Polícia Civil visitou a residência onde o menino vive com a avó e conversou com os responsáveis. Após o registro do boletim de ocorrência, o Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar o caso, dado o envolvimento de um menor de idade. Apesar da gravidade da situação, menores de 12 anos não podem ser responsabilizados criminalmente no Brasil. Portanto, o acompanhamento será feito por medidas protetivas e sociais.


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Perguntas Frequentes sobre o caso

O menino pode ser punido criminalmente?
Não. No Brasil, crianças menores de 12 anos não são responsabilizadas criminalmente. No entanto, o Conselho Tutelar e outros órgãos de assistência social podem aplicar medidas socioeducativas.

Como os animais foram mortos?
Segundo relatos, o menino chutou a cabeça de coelhos e porquinhos da Índia, arremessou-os contra paredes e chegou a arrancar as patas de alguns deles.

O que acontece agora com o menino?
A Polícia Civil e o Conselho Tutelar acompanham o caso. A criança será submetida a medidas protetivas, que podem incluir acompanhamento psicológico e apoio social.

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