Belford Roxo – A Polícia Civil prendeu neste domingo (20) Adriana Vargas dos Anjos, coordenadora técnica do Laboratório PCS Saleme, em Belford Roxo. Ela é suspeita de participar da emissão de laudos falsos que resultaram na contaminação de seis pacientes por HIV.
A Delegacia do Consumidor (Decon) investiga o caso e revelou que Adriana teria ordenado a redução no controle de qualidade para diminuir custos. O depoimento de Ivanilson Santos, um técnico preso na primeira fase da operação, corroborou essa informação.
De acordo com as autoridades, os testes, que antes eram realizados diariamente, passaram a ser feitos semanalmente, comprometendo a segurança dos pacientes.
Detalhes da Operação
Na segunda fase da “Operação Verum”, além da prisão de Adriana, dois sócios do laboratório foram ouvidos e liberados. A operação cumpriu um mandado de prisão e oito mandados de busca e apreensão. O Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) apoia a ação, e documentos e materiais apreendidos continuam sob análise.
Consequências para o Laboratório
O Ministério Público do Rio de Janeiro informou que o laboratório já emitiu diversos resultados falsos para HIV, incluindo exames realizados em crianças. O laboratório enfrenta várias ações indenizatórias devido à sua conduta. Segundo o MP, essa prática demonstra uma indiferença pela vida dos clientes e da população.
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Perguntas Frequentes sobre o Caso
Quem foi presa pela polícia?
Adriana Vargas dos Anjos, coordenadora técnica do Laboratório PCS Saleme.
Qual é a acusação contra ela?
Ela é suspeita de emitir laudos falsos que resultaram na contaminação de seis pacientes por HIV.
O que revelou a investigação?
Adriana teria ordenado a redução no controle de qualidade dos testes para cortar custos.
O que aconteceu na segunda fase da operação?
Dois sócios do laboratório foram ouvidos e liberados, e documentos foram apreendidos.
Quais são as consequências para o laboratório?
O laboratório enfrenta várias ações indenizatórias por emitir resultados falsos, incluindo exames em crianças.
