Rio de Janeiro – A atriz Cássia Kis, conhecida por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, tornou-se ré em um processo por homofobia após críticas feitas à chamada “ideologia de gênero” em um vídeo de 2022.
A ação foi movida pelo coletivo Antra (Articulação Nacional dos Transgêneros) e aceita pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) na última semana, sob análise do juiz Mauro Luis Rocha Lopes.
Se condenada, a atriz poderá pagar uma multa de até R$ 1 milhão, valor que representa o peso das alegações contra suas declarações feitas durante uma entrevista com a jornalista Leda Nagle. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), as declarações reforçaram preconceitos contra a comunidade LGBTQIA+.
Declarações Polêmicas e Repercussão
Cássia Kis afirmou que a “ideologia de gênero” nas escolas teria o objetivo de “destruir a família”. A declaração, transmitida no canal de Leda Nagle no YouTube, criticava o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo, sustentando que “homem com homem não dá filho, mulher com mulher também não dá filho”.
Além deste processo, a atriz responde a uma ação movida pela ONG Grupo Arco-Íris, que pede uma indenização coletiva de R$ 250 mil a serem direcionados a programas de combate à homofobia. Ambas as ações buscam responsabilizar Kis por suas declarações consideradas discriminatórias.
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Perguntas Frequentes sobre o Processo contra Cássia Kis
Por que Cássia Kis virou ré?
A atriz tornou-se ré por homofobia, após declarações sobre “ideologia de gênero”, que motivaram denúncia do coletivo Antra.
Qual a possível multa que Cássia Kis pode pagar?
Caso seja condenada, a atriz poderá pagar uma multa de até R$ 1 milhão.
Quem moveu a ação contra Cássia?
A queixa-crime foi movida pela Articulação Nacional dos Transgêneros (Antra), e outra ação é da ONG Grupo Arco-Íris.
O que a outra ação solicita?
A ONG Grupo Arco-Íris pede R$ 250 mil em indenização coletiva para apoiar programas de combate à homofobia.