Brasília – O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ressaltou a importância de ajustes nos gastos do governo, com foco em programas sociais de menor impacto. Em declaração recente, ele afirmou que todos precisam estar dispostos a fazer concessões para alcançar as metas de ajuste fiscal, considerando especialmente os pisos obrigatórios de saúde e educação e a vinculação dos benefícios da Previdência ao salário mínimo.
Lira destacou que o Congresso poderá propor alterações para minimizar o impacto das medidas nas populações mais vulneráveis, sugerindo que cortes sejam proporcionais e direcionados a programas menos essenciais. “Vai ter que cortar? Corta proporcional, corta em lugar que afete menos as pessoas que mais precisam”, afirmou, sugerindo priorizar os programas que realmente contribuem para a melhoria de vida da população.
Lira e a responsabilidade fiscal
Lira apontou que a falta de clareza nos cortes pode gerar instabilidade financeira, impactando o dólar e as taxas de juros. “Para cumprir as metas, vai ter que cortar em algum lugar. Quando não diz onde nem como, há especulação sobre dólar e juros. Isso precisa ser tratado com eficácia. O Haddad tem se esforçado”, declarou o deputado, enfatizando a necessidade de uma comunicação direta para evitar reações do mercado.
Reforma tributária será preservada
Lira reforçou que o plano de cortes não deve interferir na reforma tributária, que ele vê como um marco em sua gestão na Câmara. Segundo ele, essa reforma é essencial para o desenvolvimento econômico e uma das maiores conquistas de sua atuação.
Perguntas e Respostas sobre os Cortes Propostos
1. Quais programas sociais podem ser afetados?
Lira sugere cortes em programas menos essenciais, preservando os de maior impacto para os mais vulneráveis.
2. Qual é o papel do Congresso nos cortes?
O Congresso poderá propor ajustes que reduzam o impacto nos mais necessitados, garantindo que as mudanças sejam proporcionais.
3. Os cortes afetarão a reforma tributária?
Segundo Lira, os ajustes fiscais não interferirão na regulamentação da reforma tributária, que ele considera uma prioridade.
Com informações da Folha de S. Paulo
