Na manhã desta quarta-feira (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) utilizou suas redes sociais para parabenizar Donald Trump, eleito para a presidência dos Estados Unidos após vencer a candidata democrata Kamala Harris. Em sua mensagem, Lula destacou a importância do respeito à democracia e desejou sucesso ao republicano em seu novo mandato.
Em publicação no X, Lula afirmou que a “democracia é a voz do povo e deve ser sempre respeitada” e completou expressando que o “mundo precisa de diálogo e trabalho conjunto para alcançarmos paz, desenvolvimento e prosperidade”. O presidente brasileiro encerrou a mensagem com votos de sorte a Trump e ao seu futuro governo.
O posicionamento de Lula marca uma mudança em relação ao tom adotado na semana anterior, quando, em entrevista ao canal de televisão francês “TF1”, ele havia declarado apoio a Kamala Harris, afirmando que uma vitória da candidata democrata representaria “maior segurança para a democracia nos EUA”.
Lula relembrou ainda os eventos do fim do mandato anterior de Trump, mencionando o episódio do ataque ao Capitólio e questionando o papel dos EUA como modelo democrático mundial.
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A declaração de Lula em favor da diplomacia e do respeito às urnas ocorre em meio à confirmação oficial da vitória de Trump. Segundo a agência Associated Press, o republicano assegurou 277 delegados no Colégio Eleitoral, superando os 270 necessários, enquanto Kamala Harris obteve 224. No entanto, sites como a BBC apontam um crescimento maior, indicando que Trump alcançou 279 contra 223 de sua oponente.
Horas antes da confirmação dos resultados, Donald Trump discursou para apoiadores em um evento realizado em Palm Beach, na Flórida. Com duração de aproximadamente 20 minutos, o pronunciamento enfatizou as prioridades de sua próxima gestão, descrita pelo próprio como uma “era de ouro da América”.
Trump assegurou que não medirá esforços para retomar a segurança e a prosperidade do país, agradecendo o apoio recebido e destacando seu compromisso com o eleitorado.
Resultados nas urnas e controle do Senado
Além da vitória presidencial, o Partido Republicano conquistou a maioria das cadeiras no Senado, revertendo o cenário dos últimos anos em que os democratas detinham a liderança. No Colégio Eleitoral, Trump garantiu a vitória em quatro dos sete estados-pêndulo, enquanto a apuração seguia em outros estados, como Nevada, Arizona e Michigan, onde o republicano apresentava uma vantagem significativa nas primeiras projeções.
Na Câmara dos Deputados, os republicanos avançaram, contabilizando 197 cadeiras contra 179 dos democratas, aproximando-se de uma possível maioria. Ainda restam 57 assentos a serem definidos para que o controle da Casa seja consolidado.
