Rio de Janeiro – O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,9% no terceiro trimestre de 2024 em relação ao trimestre anterior.
Em valores correntes, o PIB alcançou R$ 3 trilhões, com destaque para o desempenho positivo dos setores de Serviços e Indústria. Os dados foram divulgados pelo IBGE nesta terça-feira, 3 de dezembro.
De janeiro a setembro, o crescimento acumulado foi de 3,3%, superando as expectativas do mercado. Em comparação ao mesmo período de 2023, o PIB subiu 4%, marcando a 15ª alta consecutiva nesta base de comparação.
Quais setores impulsionaram o PIB?
O setor de Serviços, o mais representativo na composição do PIB, cresceu 0,9% no trimestre e 4,1% em relação ao mesmo período do ano passado. O destaque foi para “Informação e comunicação”, com avanço de 7,8%, seguido de “Outras atividades de serviços” (6,4%) e “Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados” (5,1%).
A Indústria registrou crescimento de 3,6%, com contribuições significativas de Construção (5,7%) e “Indústrias de transformação” (4,2%). No entanto, o setor de Indústrias extrativas recuou 1% devido à queda na produção de petróleo e gás.
O que aconteceu com a Agropecuária?
O setor agropecuário recuou 0,9% no trimestre e 0,8% em relação ao ano anterior. Segundo a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, o desempenho reflete variações climáticas e ajustes nos dados primários.
O consumo das famílias aumentou?
Sim. A Despesa de Consumo das Famílias cresceu 5,5%, influenciada por programas governamentais e melhorias no mercado de trabalho. Já a Despesa de Consumo do Governo teve alta de 1,3%.
Qual é a taxa de investimento no Brasil?
A taxa de investimento atingiu 17,6% no terceiro trimestre, superando os 16,4% registrados no mesmo período de 2023. Apesar disso, a taxa de poupança caiu para 14,9%, abaixo dos 15,4% do ano anterior.
Entenda o caso: o crescimento do PIB brasileiro em 2024
- Crescimento trimestral: PIB subiu 0,9% no terceiro trimestre.
- Setores em destaque: Serviços e Indústria lideraram o avanço.
- Desempenho anual: Alta acumulada de 3,3% de janeiro a setembro.
- Consumo das famílias: Influenciado por políticas públicas e mercado de trabalho.
- Revisões: Dados de 2023 e 2024 revisados devido à nova base do IBGE.