São Paulo – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta um período de recuperação que pode durar até 30 dias, segundo o neurocirurgião Luiz Severo.
Após um novo sangramento intracraniano identificado na segunda-feira (9), o presidente foi submetido a uma cirurgia de emergência no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
A condição, relacionada a um acidente doméstico ocorrido em outubro, preocupa médicos devido à possibilidade de sequelas e à necessidade de acompanhamento contínuo.
Detalhes do caso e cuidados médicos
Lula apresentou fortes dores de cabeça, o que levou à internação e posterior diagnóstico de um hematoma intracraniano. Especialistas suspeitam de um hematoma subdural, comum em pessoas mais velhas.
Segundo Luiz Severo, o pós-operatório exige repouso rigoroso de 15 a 30 dias. Ele afirmou:
“Após uma craniotomia, a gente recomenda repouso considerando que não haja complicações.”
O acompanhamento inclui consultas neurológicas regulares e monitoramento de possíveis alterações decorrentes da cirurgia.
Possíveis sequelas e impactos
O hematoma pode comprimir áreas cerebrais críticas, causando dificuldades motoras, problemas de fala e alterações cognitivas. O presidente pode precisar de fisioterapia, fonoaudiologia e suporte psicológico para a reabilitação completa.
Severo alertou que a rapidez no tratamento reduz os riscos, mas a recorrência da hemorragia aumenta a probabilidade de sequelas, como perda de coordenação motora e dificuldades emocionais.
Entenda o caso de Lula
- Origem do problema: Acidente doméstico em 19 de outubro.
- Diagnóstico: Hematoma intracraniano, possivelmente subdural.
- Tratamento: Cirurgia de emergência no Hospital Sírio-Libanês.
- Recuperação: Repouso de 15 a 30 dias, com acompanhamento médico.
- Sequelas possíveis: Dificuldades motoras, de fala e cognitivas.