Pedra da Gávea: Parque Nacional da Tijuca reforça regras e proíbe atividades não autorizadas

Rio de Janeiro – Uma empresa de turismo de aventura pode enfrentar multa de até R$ 10 mil por promover o evento “Rede nas Alturas” sem autorização na Pedra da Gávea, um dos cartões-postais do Rio de Janeiro. A atividade, anunciada para os dias 17 e 18 de janeiro, oferece uma experiência de 15 minutos em uma rede suspensa a 400 metros de altura, com vista para o Cristo Redentor, Pão de Açúcar e Morro Dois Irmãos.

O Parque Nacional da Tijuca (PNT), responsável pela área, confirmou que a iniciativa não recebeu autorização, infringindo as normas de proteção ambiental das Unidades de Conservação.

Normas do Parque Nacional da Tijuca

O PNT destacou que a comercialização de serviços no local exige consentimento prévio. Instalar estruturas temporárias ou fixas, como redes e tirolesas, sem permissão, também está proibido. A multa para quem desrespeitar as regras varia entre R$ 500 e R$ 10 mil, dependendo da gravidade.

Além disso, atividades como trilhas no período da madrugada, pernoites e voos livres fora da rampa da Pedra Bonita são vetadas. O rapel é permitido, mas deve cumprir requisitos específicos, como o uso compartilhado de ancoragens. Já esportes como slackline ou highline são autorizados, desde que desmontados imediatamente após o uso.

Atividades não autorizadas geram preocupação

A empresa Time Adventure, organizadora do evento, oferece outras experiências na Pedra da Gávea, como rapel no Rosto do Imperador, por R$ 699,99. Contudo, o PNT alerta para o impacto dessas atividades na segurança e na preservação ambiental do parque.

Segundo o parque, ações irregulares comprometem o equilíbrio ecológico e colocam visitantes em risco.

Entenda as regras do Parque Nacional da Tijuca

• Autorização obrigatória: Toda atividade comercial precisa de permissão.
• Multas: Valores de R$ 500 a R$ 10 mil para infrações ambientais.
• Rapel regulamentado: Permitido, mas com regras específicas de segurança.
• Atividades proibidas:
  • Trilhas noturnas ou pernoites.
  • Voo livre fora da rampa autorizada.
  • Estruturas fixas não aprovadas, como tirolesas e redes.