Rio de Janeiro – A Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV) realizou uma operação que resultou na prisão em flagrante de um homem em Pedra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O suspeito é acusado de comercializar vídeos pornográficos envolvendo uma adolescente de 14 anos.As investigações revelaram que o criminoso iniciou a produção do material quando a vítima tinha apenas 13 anos. O esquema de venda era realizado por meio de rifas em grupos de mídias sociais, atingindo milhares de usuários.
Detalhes da operação policial
A ação policial ocorreu nesta quinta-feira (14), culminando na captura do suspeito. O delegado Cristiano Maia, responsável pelo caso, explicou: “Durante as diligências, constatamos que o namorado da menina era o responsável por produzir, oferecer, receber e armazenar o lucro proveniente desses vídeos”.Contudo, um aspecto alarmante do caso é que a vítima tem uma filha com o acusado, o que torna a situação ainda mais complexa e delicada.
Alcance do esquema criminoso
As autoridades descobriram que o alcance do esquema era significativo. Por exemplo, um grupo no Telegram dedicado à distribuição desse conteúdo ilícito contava com aproximadamente 4,9 mil membros, todos homens.Portanto, a polícia está empenhada em identificar os participantes desses grupos, visando desmantelar completamente a rede de exploração sexual infantil.
Implicações legais e próximos passos
O caso levanta questões sérias sobre a segurança online de menores e a facilidade com que conteúdos ilegais podem ser disseminados nas redes sociais. As autoridades enfatizam a importância da vigilância e da denúncia de atividades suspeitas.Enfim, a investigação continua em andamento, com foco na identificação e responsabilização de todos os envolvidos neste esquema criminoso.
Entenda o caso: Exploração sexual infantil nas redes sociais
- O que aconteceu? Um homem foi preso por vender vídeos pornográficos de uma menor de idade.
- Onde ocorreu? Em Pedra de Guaratiba, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
- Quem é a vítima? Uma adolescente de 14 anos, que tem uma filha com o acusado.
- Como funcionava o esquema? Os vídeos eram vendidos através de rifas em grupos de mídias sociais.
- Qual o alcance do crime? Um grupo no Telegram tinha 4,9 mil membros envolvidos.
- O que a polícia está fazendo? Investigando para identificar todos os participantes dos grupos.
Com informações do g1
