Brasília – O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), preste depoimento à Polícia Federal.
A decisão ocorre após declarações de Mello sobre supostas conversas entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
Durante entrevista à Jovem Pan na última segunda-feira (13), Jorginho Mello afirmou que Bolsonaro e Valdemar “conversam muito”.
Contudo, o contato entre os dois está proibido desde fevereiro de 2024 por determinação de Moraes.
Declarações polêmicas
O governador catarinense disse: “O nosso presidente Valdemar conversa muito com o Bolsonaro, que é o presidente de honra. Espero que daqui a pouco eles possam conversar na mesma sala para se ajudarem ainda mais”.Essas afirmações chamaram a atenção do ministro Moraes, porque indicam uma possível violação das medidas cautelares impostas pelo STF.
Prazo para depoimento
Alexandre de Moraes estabeleceu um prazo de 15 dias para que a Polícia Federal tome o depoimento de Jorginho Mello. O objetivo é esclarecer as declarações feitas durante a entrevista.
Posicionamento do PL
Em resposta às declarações de Jorginho Mello, a assessoria de comunicação do PL nacional emitiu uma nota. Nela, afirmam que Valdemar Costa Neto não mantém “qualquer contato” com Bolsonaro.
Entenda o caso: Proibição de contato entre Bolsonaro e Valdemar
- Por que existe a proibição?
- Medida cautelar imposta pelo STF em fevereiro de 2024
- Parte de investigações envolvendo Bolsonaro e aliados
- O que disse Jorginho Mello?
- Afirmou que Bolsonaro e Valdemar “conversam muito”
- Expressou desejo de que pudessem se encontrar pessoalmente
- Qual foi a reação de Alexandre de Moraes?
- Ordenou depoimento de Jorginho Mello à PF
- Estabeleceu prazo de 15 dias para o depoimento
- Como o PL se posicionou?
- Negou qualquer contato entre Valdemar e Bolsonaro