Kentucky, EUA – No dia da posse de Donald Trump, a Ku Klux Klan (KKK) distribuiu panfletos racistas em Kentucky, EUA, causando indignação. Os documentos, com teor xenofóbico, instavam imigrantes a “irem embora agora” e pediam ajuda para monitorá-los.O material apresentava uma caricatura do Tio Sam expulsando uma família de imigrantes, incluindo crianças. Além disso, convidava as pessoas a se unirem ao grupo supremacista branco. A polícia local está investigando o caso, classificando-o como “perturbador e nojento”.
Autoridades repudiam ação da KKK
A polícia de Ludlow, Kentucky, manifestou-se contra a distribuição dos panfletos. Em comunicado, afirmaram:”Não apoiamos nem toleramos esse tipo de comportamento. Se você sentir que está sendo assediado ou ameaçado, não hesite em registrar um boletim de ocorrência.”As autoridades de Fort Wright, outra cidade afetada, também iniciaram investigações. Contudo, o número de telefone nos panfletos parecia fora de serviço.
Conexão com a posse de Trump
A distribuição dos panfletos coincidiu com a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. Durante sua campanha, Trump adotou uma postura dura contra a imigração ilegal, prometendo intensificar as deportações.
Histórico de ações semelhantes
Este não é um caso isolado. Em novembro, panfletos similares foram encontrados em bairros de Indiana. Portanto, a ação em Kentucky pode ser parte de uma campanha mais ampla de grupos supremacistas brancos.
Entenda o caso: A KKK e seu histórico de ódio
- A Ku Klux Klan é um dos grupos de supremacia branca mais notórios dos EUA
- Fundada após a Guerra Civil Americana, a KKK tem um longo histórico de violência e discriminação
- O grupo é conhecido por usar vestimentas brancas e capuzes pontiagudos
- A KKK promove ideias de supremacia branca, antissemitismo e xenofobia
- Suas atividades incluem distribuição de propaganda, intimidação e, historicamente, violência física
- Apesar de seu declínio, a KKK ainda mantém células ativas em várias partes dos Estados Unidos