São Paulo – O dólar encerrou o pregão desta quinta-feira (23) cotado a R$ 5,92, registrando queda de 0,35%. Este é o menor valor da moeda americana desde novembro de 2024, mantendo-se abaixo dos R$ 6 pelo segundo dia consecutivo.
A desvalorização do dólar ocorre após declarações do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Fórum Econômico Mundial em Davos. Trump defendeu cortes de impostos, redução de juros e medidas para baratear o petróleo nos EUA.
Impacto das declarações de Trump
O discurso de Trump no evento internacional influenciou positivamente o mercado. Ele anunciou prioridades para sua administração, incluindo:
- Cortes de impostos para trabalhadores e produtores
- Tarifas menores sobre produtos importados
- Fortalecimento da economia americana
Além disso, Trump propôs negociações com a Opep e a Arábia Saudita para reduzir os preços do barril de petróleo. Segundo ele, preços mais baixos poderiam estimular a economia global e diminuir tensões geopolíticas.
Cenário econômico brasileiro
Enquanto isso, no Brasil, o governo busca destravar pautas econômicas pendentes. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, destacou como prioridades:
- Votação do Orçamento de 2025
- Aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil
Contudo, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, encerrou o dia em queda de 0,6%, aos 122,1 mil pontos.
Decisões de bancos centrais no radar
Os investidores também estão atentos às decisões de política monetária previstas para a próxima semana:
- Banco do Japão
- Banco Central Europeu
- Federal Reserve (EUA)
No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) sinaliza novo aumento da taxa Selic.
Entenda o caso: A queda do dólar e seus impactos
- O que aconteceu: O dólar caiu para R$ 5,92, menor valor desde novembro de 2024
- Por que caiu: Declarações de Donald Trump em Davos sobre cortes de impostos e redução de juros nos EUA
- Impacto no Brasil: Fortalecimento do real, mas Ibovespa em queda
- Próximos passos: Atenção às decisões de bancos centrais e às pautas econômicas do governo brasileiro
- Perspectivas: Incertezas sobre a manutenção da tendência de queda do dólar