Brasília – O governo brasileiro, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, denunciou o tratamento desumano dado a imigrantes deportados pelos Estados Unidos, comparando-o às condições degradantes dos navios negreiros.
A Polícia Federal relatou que os brasileiros chegaram ao Brasil algemados e acorrentados, uma prática que “fere a soberania e a dignidade da pessoa humana”, segundo o ministro Jorge Messias.
O voo, com destino final em Confins, precisou fazer uma escala em Manaus por problemas técnicos. Ao desembarcarem, os deportados foram imediatamente liberados das algemas, recebendo acolhimento humanizado, conforme determinação do governo.
Denúncia de desrespeito aos direitos humanos
Declaração do Ministério da Justiça
O Ministério da Justiça classificou o tratamento dado aos brasileiros como um flagrante desrespeito aos direitos fundamentais. Em nota oficial, destacou que a dignidade da pessoa humana é um princípio inegociável da Constituição Federal.
Comparação histórica
A situação foi comparada às práticas de transporte de escravos nos navios negreiros, onde pessoas eram acorrentadas e submetidas a condições desumanas durante longas viagens. Hoje, essa realidade se reflete nos voos de deportação.
Ação do governo brasileiro
Proibição de algemas
O ministro Jorge Messias, da AGU, repudiou o uso de algemas em cidadãos brasileiros. Ele elogiou o presidente Lula, o ministro Ricardo Lewandowski e a Polícia Federal pela decisão de proibir contenções humilhantes, reforçando o compromisso do governo com os direitos humanos.
Acolhimento em Manaus
A Polícia Federal garantiu que os deportados fossem liberados e acolhidos no aeroporto. Eles receberam alimentação, água, colchões e acesso a banheiros. A aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) foi designada para concluir o transporte até Belo Horizonte, oferecendo segurança e dignidade aos passageiros.
Entenda o caso: deportação de brasileiros pelos EUA
- O que aconteceu? Brasileiros deportados chegaram algemados e acorrentados.
- Quem denunciou? O presidente Lula, Jorge Messias e Ricardo Lewandowski.
- Comparação histórica: Tratamento comparado aos navios negreiros.
- Ação do Brasil: Proibição do uso de algemas e acolhimento humanizado.
- Transporte seguro: FAB garantiu o traslado digno até Belo Horizonte.
Com informações do Brasil 247
