Fogo em fábrica na Ilha: resíduos oleosos atingem Baía de Guanabara

10 de fevereiro de 2025
1 min read
Incêndio na fábrica da Moove, na Ilha do Governador, deixa resíduos oleosos na Baía de Guanabara. Inea e MPRJ investigam impactos.
Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) detectou resíduos oleosos na Baía de Guanabara, na região onde um incêndio atingiu a fábrica da Moove, no bairro Ribeira, na Ilha do Governador. O fogo, iniciado no sábado (8), levou 28 horas para ser controlado pelo Corpo de Bombeiros.

Técnicos do Inea instalaram barreiras de contenção com boias para impedir que a substância se espalhe. O instituto informou que as equipes continuam no local para evitar maiores danos ambientais.

MPRJ abre investigação sobre impactos ambientais

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) anunciou que investigará as causas e os impactos do incêndio. Um relatório técnico detalhado será solicitado ao Inea para esclarecer as condições da fábrica, as possíveis causas do fogo e os danos ao meio ambiente.

A promotoria destacou que o local já era alvo de uma ação civil pública desde 2013, devido à contaminação provocada pela operação da unidade, então pertencente à Exxonmobil Química LTDA.. Posteriormente, a Cosan Lubrificantes e Especialidades S/A assumiu as responsabilidades do processo.

Em 2024, a Cosan demonstrou interesse em firmar um termo de ajustamento de conduta (TAC) com o MPRJ para reparar os danos ambientais, mas as negociações não avançaram devido à complexidade da definição do valor da indenização. Com o novo incidente, o TAC está suspenso até que se concluam as investigações.

Perícia vai determinar causa do incêndio

A 37ª Delegacia de Polícia (Ilha do Governador) também acompanha o caso. Segundo a Polícia Civil, peritos realizarão exames no local para esclarecer o que originou o fogo e se houve negligência.

Entenda o caso: incêndio na fábrica e impactos ambientais

  • O incêndio na fábrica da Moove, na Ilha do Governador, durou 28 horas.
  • O Inea identificou resíduos oleosos na Baía de Guanabara.
  • Equipes instalaram boias para conter o poluente.
  • O MPRJ abriu investigação sobre impactos ambientais.
  • O local já era alvo de uma ação civil pública desde 2013.
  • A Cosan Lubrificantes negociava um TAC para reparar danos ambientais, mas tratativas estão suspensas.
  • A Polícia Civil realizará perícia para apurar as causas do incêndio.

Redacao

Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

About

Trees and plants within cities help mitigate air pollution by absorbing carbon dioxide and releasing oxygen. They also act as natural air filters, trapping dust and particulate matter

Authors

Newsletter

Most viewed

Don't Miss