Munique – Milhares de manifestantes saíram às ruas neste sábado (15) para protestar contra a Conferência de Segurança de Munique e a OTAN. O grupo denunciou a crescente militarização do governo alemão e criticou o fornecimento de armas para a Ucrânia e Israel. A manifestação também questionou a presença de mísseis dos Estados Unidos na Alemanha.
Os organizadores afirmam que a supremacia ocidental se baseia em uma divisão imperialista do mundo, agravando conflitos internacionais. Durante o ato, manifestantes carregavam bandeiras palestinas e cartazes pedindo paz global.
Protesto contra a Conferência de Segurança de Munique
A Aliança de Ação Contra a Conferência de Segurança da OTAN criticou os líderes presentes no evento. Segundo a organização, as discussões não buscam a segurança da população, mas sim o fortalecimento do poder econômico e militar do Ocidente.
“Eles não se preocupam com a coexistência pacífica, apenas com suas posições de poder”, declarou um dos líderes do movimento.
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Contestação sobre a posição da Alemanha
Os manifestantes também questionaram o fato de que a Rússia não foi convidada para negociações, enquanto membros da oposição russa participaram do evento.
“Dizem que a Rússia não está disposta a negociar, mas não convidam representantes do governo russo”, afirmou um dos organizadores.
Mobilização e segurança em Munique
Os manifestantes planejaram cercar simbolicamente o prédio onde ocorre a conferência. Eles exigem que o governo alemão abandone a atual política em relação à Ucrânia e busque uma solução diplomática para o conflito.
A polícia de Munique mobilizou 5 mil agentes para conter a manifestação e garantir a segurança do evento. Agentes de estados vizinhos e da Áustria reforçaram o policiamento.
Entenda o protesto contra a OTAN em Munique
- Contexto: A Conferência de Segurança de Munique reúne líderes globais para discutir estratégias militares e geopolíticas.
- Críticas dos manifestantes: Denunciam a militarização do governo alemão e o envio de armas para conflitos.
- OTAN e EUA: Protesto questiona a presença de mísseis americanos na Alemanha.
- Palestina e Ucrânia: Ativistas pedem solução diplomática e fim do fornecimento de armas.
- Reação policial: Governo reforçou a segurança para evitar tumultos.
