Rio de Janeiro – Um cortejo de Carnaval parou em frente à residência de José Antônio Belham, na Zona Sul do Rio de Janeiro, para protestar contra a impunidade do ex-militar, condenado pela morte e tortura do ex-deputado Rubens Paiva durante a ditadura militar.
O ato reuniu foliões e ativistas que denunciaram a falta de justiça para crimes cometidos no período.
O protesto ocorreu no bairro do Flamengo, onde Belham mora e recebe uma pensão de mais de R$ 30 mil do Estado.
Hoje, na zona sul do Rio de Janeiro, um cortejo de carnaval parou em frente à residência de José Antônio Belham, um dos responsáveis pelo assassinato de Rubens Paiva, que vive tranquilamente no bairro do Flamengo e recebe do Estado brasileiro um salário de mais de 30 mil reais.… pic.twitter.com/ykeSS9Iefs
— Jandira Feghali 🇧🇷🚩 (@jandira_feghali) March 4, 2025
Que imagem linda! Hoje, na Zona Sul do Rio de Janeiro, um cortejo de Carnaval fez uma parada em frente à residência de José Antônio Belham, um dos responsáveis pela morte de Rubens Paiva, ex-deputado federal e vítima da ditadura militar.
— Lázaro Rosa 🇧🇷 (@lazarorosa25) March 5, 2025
O torturador Belham, que vive… pic.twitter.com/bKS4Uln4Ou
Belham é ex-general reformado do exército brasileiro, liderou o DOI-Codi do 1º Exército, no Rio de Janeiro, entre novembro de 1970 e maio de 1971. Ele é acusado de associação criminosa, fraude processual, tortura, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver no caso envolvendo o desaparecimento de Paiva.
A partir da Comissão Nacional da Verdade (CNV), Belham e outros quatro militares foram indiciados pelo Ministério Público Federal (MPF) pelo homicídio e desaparecimento do ex-deputado. Agora, o processo aguarda a análise sobre a aplicação da Lei da Anistia para avançar.