Cajamar – SP – A Justiça rejeitou o pedido de prisão temporária do ex-namorado de Vitória Regina Sousa, jovem de 17 anos encontrada morta após uma semana desaparecida em Cajamar, Grande São Paulo. O magistrado Marcelo Henrique Mariano justificou a decisão argumentando que “não há indícios seguros de autoria delitiva” e que as investigações precisam avançar antes de qualquer medida mais drástica.
O corpo de Vitória foi localizado em uma área de mata, com sinais de extrema violência, incluindo decapitação, cabelos raspados e sem roupas. O caso gerou grande repercussão devido à brutalidade do crime.
Investigado apresentou contradições
O delegado Galiano, responsável pelo caso, afirmou que o ex-namorado é investigado por suspeita de envolvimento no crime. Durante os depoimentos, ele apresentou versões divergentes em relação ao relato de outras testemunhas.
“Há uma grande suspeita de que ele não teria participado diretamente do crime, mas que sabia da execução”, declarou o delegado à TV Globo.
O nome do investigado não foi divulgado pelas autoridades.
Possível motivação para o crime
A principal linha de investigação aponta para um crime motivado por “vingança”. A polícia suspeita da participação de indivíduos ligados a uma facção criminosa, mas detalhes sobre os envolvidos ainda não foram revelados.
Entenda o caso: a morte de Vitória Regina Sousa
- Desaparecimento: A jovem ficou desaparecida por uma semana antes de ser encontrada.
- Localização do corpo: Foi achada em uma área de mata com sinais de extrema violência.
- Investigados: O ex-namorado é investigado, mas a Justiça negou sua prisão temporária.
- Linha de investigação: A polícia trabalha com a hipótese de crime por vingança ligado a facção criminosa.
