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domingo, março 9, 2025
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Bolsonaro minimiza plano de assassinato de Moraes, Lula e Alckmin: “Infantil”

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Brasília – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) classificou como “infantil” o plano revelado pela Polícia Federal (PF) que previa o assassinato do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). As investigações apontam que o documento foi elaborado pelo general da reserva Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro.

Bolsonaro ironiza investigação

Ao retornar do Rio de Janeiro, Bolsonaro comentou sobre o caso no Aeroporto de Brasília e ironizou a descoberta da PF. “Eu sofri uma tentativa de homicídio. Não esses três que estão o tempo todo se arvorando aí… ‘Ah, tem um plano aí, Punhal Verde e Amarelo’. O cara com quem acharam esse plano não foi ouvido. Ele tem que dizer o que é aquilo”, afirmou.

A referência é ao ataque que Bolsonaro sofreu durante a campanha de 2018, quando foi esfaqueado por Adélio Bispo. A PF concluiu que Adélio agiu sozinho, mas Bolsonaro e aliados questionam essa versão.


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Os detalhes do plano ‘Punhal Verde e Amarelo’

O documento, nomeado “Punhal Verde e Amarelo”, foi impresso pelo menos duas vezes no Palácio do Planalto, em 2022, durante a gestão Bolsonaro. Com três páginas, o texto indicava que os assassinatos eram “viáveis”, mas alertava para “restrições significativas para uma execução imediata”.

A investigação da PF aponta que o general Mário Fernandes detalhou estratégias de ataque, o uso de armamento de guerra e os métodos para execução dos alvos. Preso, ele optou por permanecer em silêncio no depoimento.

Entenda o caso ‘Punhal Verde e Amarelo’

  • Plano descoberto: Documento sugeria assassinato de Alexandre de Moraes, Lula e Alckmin.
  • Autor identificado: General Mário Fernandes é apontado como o responsável pelo texto.
  • Impressão no Planalto: Arquivo foi impresso duas vezes no governo Bolsonaro.
  • Táticas descritas: Uso de veneno, metralhadoras e explosivos foram mencionados.
  • Posição de Bolsonaro: Ex-presidente ironizou a investigação e minimizou as suspeitas.
  • Investigação em curso: PF segue analisando o caso e possíveis envolvidos.

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