Rio de Janeiro – Uma operação da Prefeitura do Rio de Janeiro para desobstruir espaços públicos terminou em prisão nesta sexta-feira (7), em Copacabana, depois que uma agente da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) foi vítima de injúria racial.
A suspeita, abordada na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, foi flagrada chamando a servidora de “macaca” e detida no local.
A funcionária questionou a mulher sobre a ofensa e recebeu a confirmação do insulto. Sem hesitar, deu voz de prisão à suspeita. “Então vem. Está presa”, declarou a agente.
Prisão em flagrante por injúria racial
A abordagem ocorreu durante uma fiscalização da prefeitura para garantir o cumprimento das normas municipais. Segundo as autoridades, a mulher tentou resistir à ação e ameaçou os agentes antes de cometer a ofensa racista.
A suspeita foi conduzida à 12ª Delegacia de Polícia (Copacabana), onde permaneceu detida por injúria racial. Até o momento, não foram divulgados detalhes sobre sua identidade ou eventuais desdobramentos do caso.
O que diz a legislação sobre injúria racial?
A injúria racial é um crime previsto no Código Penal Brasileiro e se refere a ofensas discriminatórias contra a dignidade de uma pessoa por conta de sua raça, cor, etnia, religião ou origem. Desde 2023, a penalidade para esse crime foi equiparada ao racismo, tornando-se inafiançável e imprescritível.
Entenda o caso: injúria racial contra agentes públicos
- Onde aconteceu? Avenida Nossa Senhora de Copacabana, Rio de Janeiro.
- Quem foi a vítima? Uma agente da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop).
- O que ocorreu? Durante fiscalização, uma mulher proferiu insulto racista contra a funcionária.
- Qual foi a reação? A servidora deu voz de prisão imediatamente.
- Qual foi a ação das autoridades? A suspeita foi presa em flagrante e levada à delegacia.
- O que diz a lei? Injúria racial é crime inafiançável e imprescritível.