São Paulo – A ex-candidata a vereadora Brunella Hilton (PSOL) desapareceu no dia 28 de fevereiro. A jovem, que também atua como promotora de eventos, parou de responder mensagens e não fez mais postagens nas redes sociais. Sua mãe, Eunice Chagas, afirmou que amigos tentaram contato, mas sem sucesso.
Amigos e família buscam respostas
Eunice relatou que percebeu o desaparecimento após um amigo de Brunella alertá-la. “Ela simplesmente parou de mandar fotos e não responde mais. O telefone não chama”, disse em entrevista ao UOL. A mãe da jovem deve registrar um boletim de ocorrência assim que chegar a São Paulo.
Segundo Eunice, a filha mencionou que viajaria para Coimbra (MG) antes de sumir. No entanto, ainda não há confirmação se a viagem aconteceu. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) não se pronunciou, pois o caso ainda não foi oficialmente registrado.
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Tio da jovem visita sua residência
Um tio de Brunella foi até a república onde ela morava, no Butantã, zona oeste de São Paulo. O proprietário informou que ela não aparece no local há cerca de uma semana. “São 15 dias que não nos falamos. Abriram o quarto dela”, relatou Eunice.
Histórico de ameaças na campanha eleitoral
O desaparecimento da jovem levanta preocupações devido ao seu passado na política. Durante a campanha de 2020, Brunella e seu companheiro de chapa, Agripino Jr., receberam ameaças de morte. “Recebemos ameaças durante a campanha, em setembro”, afirmou Agripino.
A candidatura, chamada Bancada LGBTQIA+, contou com Dicesar Ferreira, ex-BBB, e recebeu 1.013 votos na disputa pela Câmara Municipal de São Paulo.
Últimos locais frequentados
Agripino Jr. destacou que Brunella costumava frequentar a Rua Augusta e a Avenida Paulista, mas desde o dia 28 de fevereiro ninguém teve mais contato com ela. “Ela era assídua nesses locais, mas sumiu de repente”, afirmou.
PSOL acompanha o caso
O PSOL informou que acompanha as investigações e que divulgará um posicionamento oficial em breve.
Entenda o desaparecimento de Brunella Hilton
- Último contato: 28 de fevereiro
- Local do desaparecimento: São Paulo (SP)
- Residência: República no Butantã
- Histórico de ameaças: Recebeu intimidações na eleição de 2020
- Medidas adotadas: Família busca registrar boletim de ocorrência
- PSOL: Partido monitora a situação e deve se manifestar