Lula avalia apoio ao fim da escala 6 x 1

Presidente consulta aliados sobre PEC de Erika Hilton que propõe limite de 36 horas semanais
18 de março de 2025
1 min de leitura
Lula - © Rovena Rosa/Agência Brasil
Lula - © Rovena Rosa/Agência Brasil

Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou consultas a aliados para medir o apoio à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz a jornada de trabalho para 36 horas semanais. A proposta, apresentada pela deputada Erika Hilton (Psol-SP), ainda precisa da aprovação do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para avançar na tramitação.

A medida busca modificar a atual carga horária semanal permitida, com impactos diretos no mercado de trabalho. Antes de seguir para votação no plenário, a proposta precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e por uma comissão especial.

Lula busca consenso sobre a PEC

O governo avalia a viabilidade da medida e o impacto que a mudança pode gerar no mercado. Lula indicou que enxerga o projeto com bons olhos, mas deseja ajustes. Entre as possibilidades estudadas está a adoção de uma escala 5×2, em substituição ao modelo 6×1.

A deputada Erika Hilton aguarda uma reunião com a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, para discutir estratégias que facilitem a tramitação da PEC.

Resistência e apoio à proposta

Parlamentares da esquerda apoiam a medida, enquanto setores do centro político também demonstraram simpatia. No entanto, a proposta enfrenta resistência de parte do setor produtivo e do mercado financeiro, que temem impacto na produtividade e custos operacionais.

Além disso, o governo monitora as possíveis consequências da redução da jornada na inflação e no nível de emprego. Ajustes poderão ser feitos para garantir que a medida não comprometa o equilíbrio fiscal e econômico.


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Entenda a proposta da PEC sobre a jornada de trabalho

  • O que propõe? Redução da jornada semanal para 36 horas, substituindo a escala 6×1.
  • Quem apoia? Parlamentares de esquerda e parte do centro político.
  • Quem resiste? Empresários e setor produtivo, que alegam aumento de custos.
  • Qual o próximo passo? A PEC precisa do aval de Hugo Motta para iniciar a tramitação na Câmara dos Deputados.
  • O que o governo quer? Avaliar o impacto econômico e negociar um modelo intermediário.

Redacao

Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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