São Paulo – A Faculdade Santa Marcelina, na Zona Leste de São Paulo, abriu uma sindicância para apurar a conduta de 24 estudantes de medicina após a exibição de uma faixa com a frase “entra porra, escorre sangue”, durante um evento esportivo no último sábado (16). A mensagem foi interpretada como apologia ao estupro e gerou indignação nas redes sociais.
A imagem do grupo segurando a faixa circulou rapidamente entre os alunos e provocou forte reação da comunidade acadêmica. Diversas instituições e a própria faculdade divulgaram notas de repúdio. A frase remete a um episódio de 2017, quando uma música de conteúdo semelhante foi banida da instituição por incitar violência contra mulheres.
Repercussão e medidas adotadas
Ainda no sábado à noite, o presidente da Atlética da faculdade publicou um pedido de desculpas nas redes sociais. Ele afirmou que não havia lido a faixa antes de posar para a foto. Apesar disso, a Atlética declarou que a confecção da faixa foi responsabilidade dos calouros e determinou o afastamento imediato do presidente e dos vice-presidentes da gestão 2025.
Alunos relataram que a frase polêmica teria sido inspirada em uma música que já havia sido proibida pela faculdade em 2017, após denúncias de coletivos estudantis. O conteúdo foi considerado ofensivo e de apologia à violência sexual.
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Faculdade promete punições severas
A direção da Faculdade Santa Marcelina condenou o episódio e afirmou que os responsáveis sofrerão punições proporcionais à gravidade da infração. As sanções podem incluir advertências, suspensão ou até mesmo expulsão. A instituição também informou que acionou as autoridades para que investiguem o caso.
Entenda o caso: faixa com apologia ao estupro na Santa Marcelina
- O que aconteceu? Alunos de medicina da Faculdade Santa Marcelina exibiram uma faixa com uma frase considerada apologia ao estupro durante um evento esportivo.
- Quando? No último sábado (16).
- Quem está sendo investigado? Pelo menos 24 estudantes.
- Quais medidas foram tomadas? A faculdade abriu sindicância, afastou membros da Atlética e acionou as autoridades.
- Qual o histórico desse tipo de episódio? Em 2017, a instituição já havia proibido uma música com teor semelhante após denúncias de coletivos estudantis.