“Pikachu” foge da polícia durante manifestações contra Erdogan na Turquia

Istambul – Um manifestante fantasiado de Pikachu foi flagrado fugindo da polícia durante os protestos contra a prisão de Ekrem Imamoglu, prefeito de Istambul e principal opositor do presidente Recep Tayyip Erdogan. A imagem rapidamente viralizou nas redes sociais, tornando-se um símbolo das manifestações que tomaram conta das ruas turcas.

A prisão de Imamoglu ocorreu sob acusações de corrupção e ligação com grupos considerados terroristas pelo governo. Seus apoiadores, no entanto, alegam que a ação faz parte de uma estratégia para enfraquecer a oposição antes das eleições. Diante disso, milhares de manifestantes saíram às ruas em diversas cidades do país.

Protestos e repressão policial

As manifestações se espalharam por Istambul e outras grandes cidades da Turquia. A polícia utilizou bombas de gás lacrimogêneo e canhões de água para dispersar os protestantes.

Segundo o ministro do Interior, Ali Yerlikaya, mais de 340 pessoas foram presas em ao menos nove cidades. “Aqueles que buscam o caos e a provocação não serão tolerados”, afirmou em sua conta na rede social X.

Figura icônica dos protestos

A imagem do manifestante vestido de Pikachu correndo da polícia tornou-se um dos principais símbolos dos protestos. O personagem de um famoso desenho animado chamou a atenção pela contradição entre sua aparência lúdica e a seriedade da situação.

Usuários das redes sociais rapidamente compartilharam o momento, criando memes e discutindo o impacto simbólico da cena. “Até o Pikachu está contra Erdogan”, ironizou um internauta.

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Entenda os protestos na Turquia

• Prisão de Imamoglu: O prefeito de Istambul foi detido sob acusações de corrupção e vínculo com grupos classificados como terroristas.
• Oposição a Erdogan: Seus aliados alegam que a prisão é uma manobra política para eliminar concorrência antes das eleições.
• Manifestações massivas: Protestos ocorreram em diversas cidades turcas, enfrentando forte repressão policial.
• Mais de 340 presos: O governo prendeu centenas de manifestantes e prometeu ação contra “provocações”.