A ausência de Flávio Bolsonaro durante a cirurgia do pai, Jair Bolsonaro, no último domingo (13), provocou críticas entre aliados do Partido Liberal. O senador, que estaria em Cancún, não retornou ao Brasil para acompanhar o procedimento realizado no Hospital DF Star, em Brasília.
Fontes próximas ao PL, segundo a colunista Bela Megale, classificaram a atitude como decepcionante. O silêncio da assessoria do parlamentar aumentou a insatisfação entre apoiadores e líderes religiosos próximos à família.
Cirurgia reacende tensões internas no PL
A decisão de Flávio Bolsonaro em manter sua estadia no exterior ocorreu enquanto o pai apresentava novo episódio de desconforto abdominal. Após avaliação médica, Jair Bolsonaro passou por uma cirurgia para tratar complicações intestinais.
A equipe médica informou que o ex-presidente segue com quadro clínico estável e sem intercorrências. Ele permanece internado na UTI do hospital em Brasília.
Viagem a Cancún gera reação entre aliados
Aliados do clã Bolsonaro no Rio de Janeiro expressaram descontentamento com a ausência do senador. Eles esperavam que ele interrompesse a viagem para acompanhar o estado de saúde do ex-presidente.
Segundo as informações, Flávio Bolsonaro optou por continuar no México durante todo o processo cirúrgico, o que gerou desconforto entre membros do PL.
Silas Malafaia também teria criticado senador
Lideranças religiosas próximas à família também reagiram negativamente. O pastor Silas Malafaia, figura de influência entre bolsonaristas, teria feito críticas reservadas ao comportamento do senador.
O desgaste entre o núcleo político e familiar de Bolsonaro aumentou após a divulgação da permanência de Flávio fora do país, mesmo diante do delicado momento.
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Assessoria evita esclarecer situação
A assessoria de Flávio Bolsonaro não respondeu aos questionamentos sobre sua localização ou os motivos da viagem. A falta de explicações fortaleceu a percepção de distanciamento em um momento considerado crítico para a família.