Seul – 12 de agosto de 2025 – A ex-primeira-dama Kim Keon Hee foi presa após o Tribunal Distrital Central de Seul emitir mandado sob acusações de corrupção, negadas por ela. As investigações apontam para fraudes, suborno e tráfico de influência envolvendo presentes caros e figuras empresariais e religiosas.
Acusações envolvem bens de luxo não declarados
Kim é acusada de usar um pingente da marca Van Cleef avaliado em mais de US$ 43 mil, não declarado nas prestações financeiras legais. Também pesa contra ela o recebimento de bolsas Chanel e um colar de diamantes como suposto suborno para favorecer interesses comerciais ligados a um grupo religioso.
Contexto político e prisional da família presidencial
Kim se tornou a primeira ex-primeira-dama da Coreia do Sul a ser presa. Seu marido, o ex-presidente Yoon Suk Yeol, cumpre prisão preventiva após destituição em abril, acusado de tentativa frustrada de impor lei marcial. Yoon nega todas as acusações, que incluem insurreição e abuso de poder, e mantém postura de silêncio judicial.
Risco de destruição de provas sustenta prisão preventiva
O promotor especial justificou a prisão afirmando risco de interferência na investigação e possível destruição de provas. A defesa de Kim qualificou as acusações como infundadas e especulativas, sem se manifestar sobre a prisão.
