O Governo do Estado do Rio de Janeiro e a concessionária Iguá Rio inauguraram, nesta segunda-feira (1º/12), a reforma da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Barra da Tijuca. Com um investimento de R$ 170 milhões por parte da empresa, a modernização ampliou a capacidade de tratamento em 50%, beneficiando mais de 1,2 milhão de pessoas em 19 bairros da Zona Sudoeste da capital fluminense.

O governador Cláudio Castro destacou que, em quatro anos de concessão do sistema de saneamento, já foram investidos cerca de R$ 6,1 bilhões, com R$ 1,8 bilhão direcionado ao esgotamento sanitário.
“A concessão do saneamento é o maior projeto ambiental da América Latina e já mostra resultados concretos. Estamos garantindo água tratada para milhões de fluminenses, preservando ecossistemas e preparando o Rio de Janeiro para um futuro mais sustentável,” afirmou o governador Cláudio Castro.

⚙️ Tecnologia Alemã e Uso Sustentável do Lodo
A nova ETE incorpora equipamentos de última geração, incluindo sistemas de tratamento preliminar importados da Alemanha, garantindo que a unidade atenda plenamente aos parâmetros do Marco do Saneamento.
O retrofit da estação incluiu:
- Ampliação de duas para oito caixas de areia.
- Modernização do sistema de desidratação de lodo.
- Adição de um terceiro decantador.
- Substituição dos sistemas de elevatória final e chaminé de equilíbrio.
O lodo de esgoto, subproduto do tratamento, será destinado à compostagem agrícola, transformando o resíduo em insumo útil para a produção rural e reforçando a gestão sustentável.
🌊 Avanço na Recuperação Lagunar
A concessão do saneamento, que projeta R$ 32 bilhões em investimentos somando os quatro blocos, é vista como “a ponta de lança do processo de universalização no país”, segundo o secretário da Casa Civil, Nicola Miccione.
A Iguá Rio já investiu R$ 1 bilhão em três anos de concessão. Um dos principais focos é a recuperação do Complexo Lagunar da Barra da Tijuca e Jacarepaguá. A concessionária conduz a maior operação de dragagem já realizada na área, com R$ 250 milhões previstos para o projeto.
Resultados ambientais já são visíveis: a oxigenação da água subiu de 5% para 14% em pontos monitorados, e mais de 74 mil mudas nativas já foram plantadas, favorecendo o retorno de espécies como garças e colhereiros.
