Viradas marcam títulos do estaduais em todo país

Título se ganha em campo. A frase, que é lema para muitos torcedores e clubes, deu o tom das finais dos estaduais pelo país. Para quem achava que vantagem no primeiro jogo garante título estadual, acompanhou viradas emocionantes.

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Foi o que aconteceu no Rio Janeiro. No Maracanã lotado, com mais de 64 mil torcedores, o Fogão precisava vencer o Vasco por dois gols de diferença para ser campeão. No primeiro jogo, perdeu por três a dois, de virada. Durante todo o jogo, as duas equipes foram para cima e tentaram o gol a todo custo. Só que às vezes o excesso de vontade extrapola os limites. Por isso, um jogador de cada lado acabou expulso: Fabrício e Léo Valência. Quando o jogo caminhava para uma conquista vascaína e a torcida já gritava “é campeão, o futebol mostrou mais uma vez que o jogo só acaba quando termina. Nos acréscimos, aos 49 da segunda etapa, o zagueiro Joel Carli marcou para o Glorioso e levou a disputa para os pênaltis. E quando o assunto é pênalti, poucos se destacam tanto como Gatito Fernandez. Mais uma vez a estrela do goleiro brilhou, ao defender as cobranças das cobranças de Henrique e Werley. No fim, festa alvinegra e título para o Botafogo.

Festa na casa do rival. Assim foi a festa corinthiana neste domingo. Depois de ter perdido o primeiro jogo da final para o Palmeiras por um a zero, o Timão foi até a Arena Palmeiras e já mostrou logo de cara que seria um visitante indigesto. No primeiro minuto de partida, depois de boa jogada de Mateus Vital, Rodriguinho marcou e colocou o time do Parque São Jorge na frente. O jogo seguiu com chances para os dois lados, mas o placar não foi alterado. Na segunda etapa, a polêmica tomou conta do campo quando o árbitro deu pênalti para o Palmeiras em um lance duvidoso. Oito minutos depois, voltou atrás na decisão e causou revolta entre os alviverdes. Nos pênaltis, Dudu e Lucas Lima desperdiçaram as cobranças pelo Verdão. Fagner errou na série corinthiana, mas não comprometeu o título alvinegro. 29º troféu de Campeonato Paulista da história do Timão, maior campeão do estado.

Minas Gerais acordou azul e com gostinho de revanche para metade do estado. A Raposa reverteu o resultado sofrido na primeira partida para o Atlético Mineiro e levantou a taça do Campeonato Mineiro. Logo aos três minutos, Arrascaeta abriu o placar e colocou o Cruzeiro em vantagem. Aos 21, Otero, do Galo, foi expulso após dar uma cotovelada. Lance que mudou completamente o panorama da partida. Repetindo a pressão do primeiro tempo, Thiago Neves marcou antes dos dez minutos da segunda etapa e decretou a vitória e o título, que sacramentou a melhor campanha do campeonato.

Título para desentalar a garganta e garantia do chefe. O Grêmio entrou em campo contra o Brasil de Pelotas com ampla vantagem, já que tinha vencido a primeira partida por quatro a zero. No entanto, o Tricolor Imortal não quis saber de vantagem e marcou mais três gols com Alisson, Léo Moura e Cícero. O Grêmio não era campeão gaúcho há oito anos. Na comemoração, o dia do fico. Renato Portaluppi, agradeceu a proposta feita pelo Flamengo, mas disse que permanece em terras gaúchas.

Quem precisa de resultado vai para cima. E o Atlético Paranense entendeu bem isso para conquistar o 18º título estadual em cima do maior rival, o Coritiba. Com a derrota no primeiro jogo por um a zero, o Furacão precisava de dois gols para ser campeão sem disputa de pênaltis. O Rubro-Negro se lançou ao ataque e dominou a partida. Bruno Guimarães marcou no último lance da primeira etapa e Ederson ampliou a vantagem no segundo tempo. Final, Atlético Paranaense dois, Coritiba zero. Euforia para os rubro-negros que lotaram a Arena da Baixada.

Fechando o giro pelos campeões estaduais, deu Figueirense em Santa Catarina. O time da capital foi até a Arena Condá enfrentar a Chapeconse, dona da melhor campanha na primeira fase. Em jogo único, não deu chances para os donos da casa e derrotou o rival por dois a zero. Maikon Leite e Gustavo Ferrareis marcaram e garantiram o título para o Figueira, evitando o tricampeonato do rival.