Gaza – Os recentes ataques aéreos de Israel contra a Faixa de Gaza resultaram no maior número de mortes infantis em um único dia no último ano, segundo a chefe do Unicef, Catherine Russell. As ofensivas deixaram centenas de mortos, incluindo mais de 130 crianças.
Russell classificou as imagens e os relatos da região como “horríveis” e destacou o impacto devastador sobre a população civil. “Os ataques não apenas tiram vidas, mas aumentam o sofrimento de pessoas já vulneráveis”, afirmou.
Unicef denuncia agravamento da crise humanitária
A situação humanitária na Faixa de Gaza se deteriora rapidamente. Russell alertou que nenhum caminhão de ajuda humanitária entrou na região nos últimos 16 dias devido ao bloqueio israelense.
A crise também afeta o abastecimento de água. “A eletricidade foi cortada na principal usina de dessalinização, reduzindo drasticamente o fornecimento de água potável”, disse a chefe da Unicef. Atualmente, cerca de um milhão de crianças vivem sob condições extremas na região.
Abrigos atingidos e risco para civis
Testemunhas relatam que os ataques atingiram abrigos improvisados, onde famílias dormiam, evidenciando que não há locais seguros em Gaza.
Diante do cenário crítico, Russell exigiu um cessar-fogo imediato e pediu aos países com influência que ajam para evitar uma nova escalada da violência.
Apelo pelo respeito ao direito humanitário
A Unicef reforça que o direito internacional humanitário deve ser respeitado. Isso inclui a proteção de civis, a liberação de reféns e o acesso irrestrito de ajuda humanitária.
“Os ataques e a violência precisam parar agora”, concluiu Catherine Russell.
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Entenda o caso: escalada da violência em Gaza
- Ataques aéreos israelenses atingiram várias áreas de Gaza, resultando em centenas de mortes.
- O Unicef denunciou o maior número de crianças mortas em um único dia no último ano.
- Ajuda humanitária está bloqueada há 16 dias, agravando a crise na região.
- Sistema de abastecimento de água comprometido, afetando um milhão de crianças.
- Organizações internacionais pedem cessar-fogo imediato e respeito ao direito humanitário.
Com informações do MEMO